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Guerra da Rússia-Ucrânia

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OEA avaliará suspensão da Rússia como observador

24.mar.2021 - Luis Almagro, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), testemunha durante a audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado - Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images
24.mar.2021 - Luis Almagro, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), testemunha durante a audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado Imagem: Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images

19/04/2022 20h10Atualizada em 19/04/2022 20h20

A Organização dos Estados Americanos (OEA) avaliará na próxima quinta-feira se suspenderá a Rússia como observador permanente devido à invasão da Ucrânia, informou a entidade em comunicado nesta terça-feira (19).

Uma sessão extraordinária foi convocada a pedido de Guatemala e Antígua e Barbuda, com apoio de Estados Unidos, Colômbia, Uruguai, Canadá e Granada, para considerar o projeto de resolução "Suspensão do status da Federação da Rússia como observador permanente na Organização dos Estados Americanos".

No fim de março deste ano, a OEA aprovou uma resolução pedindo o fim "de atos que podem constituir crimes de guerra" na Ucrânia, com 28 votos a favor de seus 34 membros ativos, nenhum contra e cinco abstenções: Brasil, Bolívia, El Salvador, Honduras e São Vicente e Granadinas.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, estava presente naquela sessão e pediu precisamente à OEA que considerasse retirar da Rússia o status de observador permanente.

Alguns dos que se abstiveram e inclusive outros que votaram a favor, como Argentina e México, consideraram que a organização não é o órgão apropriado para abordar a invasão russa da Ucrânia.

Por sua vez, o secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro, alegou então que "a paz na Europa, a paz no mundo, jamais podem ser considerados temas que não correspondem" à OEA.