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China pede aos EUA que não usem guerra da Ucrânia para difamação

15 nov. 2021 - Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em cúpula virtual com o presidente da China, Xi Jinping, na Casa Branca, em Washington, EUA - Mandel Ngan/AFP
15 nov. 2021 - Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em cúpula virtual com o presidente da China, Xi Jinping, na Casa Branca, em Washington, EUA Imagem: Mandel Ngan/AFP

20/04/2022 12h13

O ministro da Defesa da China pediu, nesta quarta-feira (20), ao seu homólogo americano que "não use a questão da Ucrânia para difamar, acusar, ameaçar ou pressionar a China", após as críticas recebidas por seu suposto apoio à invasão russa.

Os comentários do ministro da Defesa, Wei Fenghe, acontecem dois dias depois que um importante senador americano disse que a China tem que sofrer maiores consequências pelo seu apoio a Moscou.

A China não condenou a invasão da Ucrânia e defendeu sua postura no conflito, apesar de os Estados Unidos terem alertado que a falta de vontade de Pequim para sancionar a Rússia poderia afetar seus vínculos com outras economias.

Em uma conversa com o secretário da Defesa americano Lloyd Austin nesta quarta-feira, Wei pediu aos Estados Unidos que "deixem de realizar provocações militares no mar e não usem a questão da Ucrânia para difamar, acusar, ameaçar ou pressionar a China", segundo um comunicado do Ministério da Defesa.

Na conversa, Wei também reiterou a posição de Pequim sobre Taiwan, alertando que, se esta questão não for adequadamente administrada, haverá um "impacto desestabilizador" nos vínculos entre Estados Unidos e China.

Pequim considera que esta ilha governada democraticamente faz parte de seu território e prometeu recuperá-la um dia, usando a força se necessário.

Segundo um comunicado do Pentágono, os dois altos funcionários discutiram sobre defesa, assuntos de segurança regional e a invasão "não provocada" lançada pela Rússia contra a Ucrânia.