Candidato apoiado por Trump vence primárias para disputar o Senado em Ohio
Um candidato apoiado pelo ex-presidente Donald Trump venceu as primárias acirradas do Partido Republicano para disputar uma vaga crucial de senador por Ohio, de acordo com projeções da imprensa americana.
Assim como vários republicanos, J.D. Vance, de 37 anos, foi inicialmente um crítico de Trump e chegou a chamar o ex-presidente de "Hitler da América", antes da conversão em um fervoroso apoiador e de passar a emular seu estilo populista.
Ex-marine e formado na prestigiosa Yale Law School, Vance ganhou fama com a publicação de um livro de memórias em 2016 no qual tentou explicar porque eleitores brancos da classe trabalhadora poderiam ser convencidos pela candidatura de um magnata nova-iorquino como Trump.
Vários pré-candidatos republicanos concorreram à indicação em Ohio, em uma disputa centrada em quão leal o partido deve ser a Trump, que continua repetindo que venceu a eleição presidencial de 2020.
Os republicanos moderados, incluindo o atual senador Rob Portman, temem que os democratas consigam vencer as eleições de meio de mandato de novembro caso os candidatos do partido apoiem as afirmações sem fundamento.
"Tenho que agradecer absolutamente ao 45º presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump", declarou Vance em seu discurso de celebração.
"Muitos da mídia 'fake news' por aí... queriam escrever uma história de que esta campanha seria a morte da agenda 'América em Primeiro Lugar' de Donald Trump. Senhoras e senhores, não é a morte da agenda 'América em Primeiro Lugar', declarou Vance.
Nas eleições de novembro, Vance enfrentará o democrata moderado Tim Ryan, membro da Câmara de Representantes por um distrito da classe operária.
O outro senador por Ohio é o democrata Sherrod Brown, com um estilo político similar a Ryan, o que dá esperanças ao partido de que conseguirão conquistar a cadeira crucial em um estado habitualmente inclinado para os republicanos.
O Senado dos Estados Unidos está dividido (50-50) entre os dois partidos, o que significa que a eleição de novembro pode mudar a balança na Câmara Alta do Congresso.
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