CIA diz que China estuda 'cuidadosamente' guerra na Ucrânia de olho em Taiwan
A China está observando de perto a invasão da Ucrânia pela Rússia e provavelmente está ajustando seus planos de longo prazo para obter o controle de Taiwan com base nas lições dessa guerra, disse o diretor da CIA, Bill Burns, neste sábado.
"Claramente, a liderança chinesa está tentando analisar cuidadosamente quais lições deve aprender com a Ucrânia sobre suas próprias ambições e Taiwan", disse Burns ao Financial Times.
Ele afirmou que Pequim "se surpreendeu" com o fraco desempenho das forças militares russas, bem como com a feroz resistência de toda a sociedade ucraniana.
"Acredito que lhes chamou atenção a forma como a Otan se uniu para impor custos econômicos à Rússia como resultado desta agressão", continuou.
"Incomoda" a China que o presidente russo Vladimir Putin tenha feito "europeus e americanos" se aproximarem, mas "quais conclusões que tem tirado disso tudo continua sendo uma incógnita".
Taiwan vive sob ameaça por parte de Pequim, que vê a ilha como parte de seu território.
Segundo Burns, Pequim não desistiu desse objetivo, mas fatores como a resposta ocidental à invasão e seu impacto na economia global estão "afetando seu cálculo de como e quando o farão".
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