Topo

Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


Esse conteúdo é antigo

Zelensky pede que UE acabe com 'disputas internas' e aprove mais sanções contra a Rússia

10.mai.2022 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em pronunciamento, em vídeo, a políticos da Eslováquia - Presidência da Ucrânia
10.mai.2022 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em pronunciamento, em vídeo, a políticos da Eslováquia Imagem: Presidência da Ucrânia

30/05/2022 15h57

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta segunda-feira (30) aos países da União Europeia (UE) o fim das "disputas internas" em favor de uma "maior unidade" que permita a implementação de um sexto pacote de sanções contra a Rússia.

"É preciso acabar com todas as rixas na Europa, disputas internas que só estimulam a Rússia a exercer mais e mais pressão sobre vocês", disse Zelensky por videoconferência durante a cúpula da UE realizada em Bruxelas.

"A Europa deve mostrar sua força, já que a Rússia só entende a força como argumento", acrescentou.

"Só com maior unidade poderemos encontrar as respostas eficazes a tudo que a Rússia faz contra nós e contra vocês", explicou Zelensky.

O presidente ucraniano encorajou os países-membros da UE a votarem uma nova leva de sanções contra a Rússia, "inclusive sobre o petróleo". "É evidente que deve haver avanços nas sanções", ressaltou.

Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria - país com uma grande dependência do petróleo russo -, alertou um pouco antes que "não há compromissos no momento" entre os líderes da UE sobre a proposta de um embargo ao petróleo russo.

"Tragicamente, por uma razão que não compreendo, não chegamos ainda lá", lamentou Zelensky durante a videoconferência.

De acordo com ele, a Rússia não quer ver a União Europeia unida, e sim "27 Estados divididos, 27 peças que não conseguem se juntar".

Quanto à candidatura ucraniana de adesão à UE, que gera divergências entre os líderes do bloco, Zelensky afirmou que estava "seguro" de que os "Estados reticentes (...) iriam mudar de opinião".