Topo

Esse conteúdo é antigo

Jill Biden recebeu esposa de Guaidó na Casa Branca

A primeira-dama norte-americana a descreveu nesta quinta-feira (23) no Twitter como "uma primeira-dama corajosa". - Bastiaan Slabbers/NurPhoto via Getty Images
A primeira-dama norte-americana a descreveu nesta quinta-feira (23) no Twitter como "uma primeira-dama corajosa". Imagem: Bastiaan Slabbers/NurPhoto via Getty Images

23/06/2022 17h38Atualizada em 23/06/2022 17h59

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, recebeu na Casa Branca Fabiana Rosales, esposa do líder opositor venezuelano Juan Guaidó, e a descreveu nesta quinta-feira (23) no Twitter como "uma primeira-dama corajosa".

"Tive a honra de dar as boas-vindas" na quarta-feira a Fabiana Rosales "para escutar sua história como defensora dos venezuelanos vulneráveis", afirmou em um tuíte, ao lado de uma foto das duas sorrindo em frente a uma lareira.

Os Estados Unidos consideram Juan Guaidó o presidente legítimo da Venezuela desde que Nicolás Maduro assumiu um segundo mandato em 2019 após eleições consideradas fraudulentas por vários países.

"É uma corajosa Primeira-dama e mãe que luta por um futuro melhor para todos os venezuelanos", acrescentou Jill Biden.

"Estive na Casa Branca levando a voz de todos os venezuelanos e do presidente" Guaidó, publicou Rosales em sua conta no Twitter.

Fabiana Rosales afirma ter conversado com Joe Biden e sua esposa "sobre a defesa dos Direitos Humanos, a proteção dos migrantes, a soltura de presos políticos e a urgência de eleições livres na Venezuela", segundo o tuíte que acompanha uma foto com o presidente americano.

Durante a conversa, ela agradeceu o apoio dos Estados Unidos e disse-lhe que "a melhor proteção para concidadãos dentro e fora do país é o fim da ditadura e o retorno da democracia".

Segundo ela, Joe Biden prometeu que continuaria ajudando-os e expressou-lhe "admiração e respeito pela luta" dos venezuelanos a favor da democracia.

Pela mesma rede social, Juan Guaidó agradeceu ao presidente "por seu apoio à Venezuela".

"O reconhecimento diplomático é uma ferramenta de luta chave para a resistência democrática no nosso país. Continuaremos trabalhando para alcançar nossos objetivos: democracia e liberdade para os venezuelanos", acrescentou.

Em meados de maio, os Estados Unidos anunciaram que, "a pedido do governo interino" encabeçado por Guaidó, flexibilizaria algumas sanções contra a Venezuela para promover o diálogo entre Maduro e a oposição.

O governo Maduro e a Plataforma Unitária, que reúne a oposição, celebraram em agosto negociações na Cidade do México para pôr fim à profunda crise política e econômica do país.

Mas Maduro as suspendeu em outubro em repúdio à extradição aos Estados Unidos do empresário Alex Saab, acusado de ser seu testa de ferro.

Em Washington, Fabiola Rosales também se reuniu com o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, Brian Nichols, com quem afirma ter abordado "as consequências da emergência complexa que nossa nação sofre".