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Turquia rejeita condolências dos EUA após atentado em Istambul

13.nov.22 - Pessoas reagem após explosão na movimentada rua pedestre Istiklal em Istambul, Turquia - KEMAL ASLAN/RUETERS
13.nov.22 - Pessoas reagem após explosão na movimentada rua pedestre Istiklal em Istambul, Turquia Imagem: KEMAL ASLAN/RUETERS

14/11/2022 05h54Atualizada em 14/11/2022 08h29

A Turquia rejeitou nesta segunda-feira (14) a mensagem de condolências do governo dos Estados Unidos após a morte de seis pessoas em um atentado no centro de Istambul, que Ancara atribuiu a grupos curdos.

"Não aceitamos a mensagem de condolências da embaixada dos Estados Unidos. Nós rejeitamos. Nossa aliança com um Estado que apoia Kobane e seus focos de terror (...) deve ser discutida", disse o ministro do Interior, Suleyman Soylu.

O ministro acusou os combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e algumas facções aliadas, que têm apoio dos Estados Unidos, pelo atentado em Istambul.

A polícia turca anunciou que a jovem detida e acusada de colocar a bomba na avenida Istiklal de Istambul tem nacionalidade síria.

Também de acordo com a polícia, a mulher admitiu ter atuado por ordem do PKK e que recebeu orientações em Kobane, localidade do norte da Síria.

A Turquia acusa com frequência o governo dos Estados Unidos de fornecer armas aos combatentes curdos do PKK e das Unidades de Proteção Popular (YPG), que Ancara considera grupos "terroristas".

A cidade de Kobane ganhou fama pela batalha de 2015 que permitiu às forças curdas apoiadas pela coalizão ocidental expulsar o grupo extremista Estado Islâmico (EI).