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Rússia diz que condições de negociação da Ucrânia não são realistas

17.mar.2022 -  O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov - Evgenia Novozhenina/Pool/AFP
17.mar.2022 - O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov Imagem: Evgenia Novozhenina/Pool/AFP

15/11/2022 08h08Atualizada em 15/11/2022 08h53

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta terça-feira (15) à margem da cúpula do G20 que as condições da Ucrânia para iniciar as negociações de paz não são realistas.

"Todos os problemas vêm do lado ucraniano, que rejeita categoricamente as negociações e apresenta alegações manifestamente não realistas", disse Lavrov.

O ministro russo afirmou que expôs essa posição em sua reunião com o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro alemão Olaf Scholz.

Segundo Lavrov, "o processo de resolução está sendo travado pela Ucrânia", país que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro.

A Ucrânia exige a retirada das tropas russas de seu território e a restauração de sua integridade territorial, depois que Moscou reivindicou a anexação de quatro regiões ucranianas no final de setembro, além da península da Crimeia, que faz parte da Rússia desde 2014.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou após essas anexações que não vai negociar com o presidente russo, Vladimir Putin.

A contraofensiva militar permitiu à Ucrânia, com a ajuda de armas enviadas por ocidentais, reconquistar vários territórios perdidos, infligindo severas derrotas às tropas russas.

Lavrov reiterou sua acusação de que o Ocidente está travando uma "guerra híbrida" contra a Rússia usando a Ucrânia. Ele também reafirmou que Moscou foi forçada a lançar a ofensiva contra o país vizinho para defender e proteger as populações de língua russa.