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Hotel na Somália é alvo de ataque de grupo extremista; oito civis morrem

Uma visão geral mostra uma seção do horizonte de Mogadíscio, Somália, 28 de novembro de 2022 - FEISAL OMAR/REUTERS
Uma visão geral mostra uma seção do horizonte de Mogadíscio, Somália, 28 de novembro de 2022 Imagem: FEISAL OMAR/REUTERS

28/11/2022 05h56Atualizada em 28/11/2022 13h54

Pelo menos oito civis morreram no ataque cometido por extremistas shebab contra um hotel no centro da capital da Somália, Mogadíscio, anunciou o porta-voz da polícia, Sadik Dudishe, nesta segunda-feira (28).

O ataque lançado por milicianos ligados à Al-Qaeda começou por volta das 20h (14h em Brasília) de domingo (27), em meio a disparos e explosões, no hotel Villa Rose, frequentado por deputados e por outras autoridades de alto escalão do governo da Somália.

Em torno de 21 horas após o início do ataque, Sadid Dudishe disse à imprensa que "a operação de busca" havia terminado.

Os radicais islâmicos "mataram oito civis que estavam no hotel, e as forças de segurança conseguiram resgatar cerca de 60. Nenhum deles ficou ferido", disse o porta-voz à imprensa.

Um membro das forças de segurança também morreu na operação.

O hotel Villa Rose é frequentado por deputados e está localizado em uma área central e considerado segura da capital, a poucos quarteirões da Presidência.

Em seu site, Villa Rose descreve o hotel como a "acomodação mais segura em Mogadíscio", com detectores de metal e um muro alto no perímetro.

Al Shabab reivindicou a autoria do atentado. Esse grupo militante afiliado à Al-Qaeda tenta, há 15 anos, derrubar o governo central da Somália.

O grupo intensificou os ataques contra alvos civis e militares, reagindo ao recém-eleito governo da Somália, que implementou uma política de "guerra total" contra os islamistas.