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EUA temem escalada da guerra em Israel e 'envolvimento direto' do Irã

Os Estados Unidos temem uma "escalada" do conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas e um possível "envolvimento direto do Irã", disse neste domingo (15) o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan (foto acima, à esquerda).

Em entrevista à rede CBS, Sullivan citou a possibilidade de uma nova frente de batalha na fronteira entre Israel e Líbano e acrescentou: "Não podemos descartar que o Irã decida se envolver diretamente de alguma forma. Temos de nos preparar para qualquer eventualidade."

"É um risco, e é um risco do qual estamos conscientes desde o início" do conflito, acrescentou o conselheiro de Joe Biden.

É por isso que o presidente [Biden] agiu tão rápida e decisivamente para deslocar um porta-aviões para o Mediterrâneo Oriental, para levar aviões para o Golfo: porque enviou uma mensagem muito clara a qualquer Estado, ou entidade que tente tirar vantagem desta situação.
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca

No sábado (13), o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, anunciou que os Estados Unidos enviariam um segundo porta-aviões ao Mediterrâneo Oriental, com o objetivo de "dissuadir ações hostis contra Israel, ou qualquer tentativa de ampliar esta guerra".

O "USS Eisenhower" e seus navios de escolta vão se juntar ao primeiro porta-aviões, o "USS Gerald R. Ford", destacado para a região após o sangrento ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Também neste domingo, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que os EUA estão "preocupados" com o conflito.

"Não queremos ver outro grupo terrorista, como o Hezbollah, ampliando isso e abrindo frentes para distrair a atenção da luta contra o Hamas", afirmou, em entrevista à Fox News.

O movimento xiita libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, assumiu a responsabilidade por vários ataques contra posições israelenses desde o início da guerra entre Israel e Hamas.

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"É claro que o Irã é, em grande medida, cúmplice, e isso permitiu ao Hamas operar e poder cometer os ataques terroristas que cometeu", acusou Kirby.

O porta-voz reforçou, no entanto, que ainda não há informações que indiquem uma "participação específica do Irã no ataque" do Hamas em 7 de outubro.

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