Após contaminações, STF avalia novos protocolos contra covid-19
Após o ministro Luiz Fux e quatro autoridades convidadas para sua posse na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) testarem positivo para covid-19, a Corte informou hoje que estuda "novos procedimentos" para aumentar a segurança de servidores e visitantes.
Fux tomou posse como presidente do Supremo na última quinta-feira (10), em solenidade no plenário do tribunal, que contou com a presença de cerca de 50 convidados, além dos servidores e terceirizados que trabalharam na realização da cerimônia.
Na segunda-feira (14), Fux confirmou ter contraído a doença. Até hoje, quatro autoridades que compareceram ao evento também informaram diagnósticos positivos. Além de Fux, contraíram a doença: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ); a presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Maria Cristina Peduzzi; e os ministros do Superior Tribunal de Justiça Luís Felipe Salomão e Antonio Saldanha Palheiro.
Hoje, o Supremo divulgou nota na qual diz que a presidência da Corte presta "solidariedade e votos de ampla recuperação aos que eventualmente contraíram a covid-19".
O texto destaca que o tribunal adotou para a solenidade todos os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). "De qualquer forma, ainda que esteja segura quanto às medidas de precaução adotadas dentro de suas instalações, a Corte Suprema brasileira estuda novos procedimentos para tornar ainda mais segura a presença de servidores e visitantes do STF", diz a nota.
O STF acrescenta que está fazendo contato, por meio de seu cerimonial, com todos os convidados para a cerimônia de posse para alertar sobre a importância de buscar um serviço médico, seja pela exposição durante a solenidade ou em outros eventos fora do tribunal.
Desde o início da pandemia, 157 servidores do Supremo testaram positivo para covid-19. Na nota desta quinta, a Corte afirma que seu serviço médico está à disposição dos funcionários para orientá-los acerca de eventuais testes e dos procedimentos a serem adotados em caso de diagnóstico positivo.
Diz ainda o texto que, desde o início da pandemia, o Supremo demonstra "elevado senso de responsabilidade", tendo implementado o trabalho remoto e adotado ferramentas tecnológicas que permitam a continuidade dos serviços jurídicos prestados.
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