Violência em São Paulo

Mulher é agredida no trânsito nos Jardins

Em São Paulo

  • Davi Ribeiro/Folhapress

    A publicitária Jessica Otte foi agredida com um soco no rosto por um motorista durante briga de trânsito

    A publicitária Jessica Otte foi agredida com um soco no rosto por um motorista durante briga de trânsito

Uma mulher foi agredida com um soco por um homem no fim da tarde de sábado (23) porque, de acordo com ela, não avançou com o carro logo que o sinal abriu.

A publicitária Jessica Otte, 24, dirigia um Ford Fiesta na região dos Jardins, na zona sul de São Paulo, acompanhada da mulher, Amanda Carbone, 28. Segundo Jessica, elas estavam a caminho de um shopping. "Parei num farol na rua Groenlândia. Enquanto o farol estava vermelho, dei um selinho em minha mulher e, logo que abriu, engatei a primeira marcha. Então, comecei a tomar inúmeras buzinadas".

No farol na esquina com a avenida Brigadeiro Luís Antônio, o homem que havia buzinado, e que aparentava ter 50 anos, deu sinal de luz. Jessica teria aberto o vidro do carro para mostrar que o sinal estava fechado.

O homem, então, teria se aproximado com o veículo, uma caminhonete Toyota Hilux, e dado pancadas no Fiesta. Jessica teria descido do carro para tirar fotos da batida --ela afirma ter ouvido ofensas.

Segundo a publicitária, o motorista saiu do carro e bateu no rosto dela, além de empurrá-la. Amanda afirma que Jessica não reagiu, pôs as mãos atrás do corpo e disse: 'Pode bater'.

Trânsito em São Paulo
Trânsito em São Paulo

Outro carro parou por perto, de onde saiu a mulher do homem, que também começou a empurrá-la. Amanda e Jessica ligaram para a polícia e o casal fugiu. Elas os seguiram por 15 minutos, depois se encaminharam ao 14° Distrito Policial (DP) para registrar a ocorrência.

Amanda afirma que o caso não pode ser caracterizado como homofobia. "Os insultos que ele utilizou foram dúbios, mas não queremos falar de homofobia. Queremos mostrar que todo mundo está louco. O estresse no trânsito se tornou uma agressão física".

O caso é investigado pelo 14° DP. Até a noite desta segunda-feira, o agressor não havia sido identificado. A polícia descobriu que o carro estava registrado em nome de um posto de gasolina do bairro Morumbi, na zona sul da capital paulista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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