Operação conjunta mata traficante na fronteira com Paraguai
Uma operação conjunta de forças policiais do Brasil e do Paraguai resultou na prisão de um dos chefes do tráfico e na destruição de nove campos de produção e três depósitos de maconha em Capitán Bado, na fronteira entre os dois países.
Um segundo traficante foi morto durante tiroteio travado com os policiais. Dois helicópteros foram usados na operação, um deles da Polícia Federal brasileira.
O ministro da Justiça do Brasil, Sergio Moro, visitou a região em junho para discutir parcerias no combate ao tráfico.
O traficante preso, Fredy Ariel Irala Fernandez, conhecido como Lico'i, era um dos principais fornecedores de drogas para facções brasileiras que agem na fronteira. Ele não era o principal alvo da operação. Os policiais pretendiam recapturar o narcotraficante Felipe 'Barón' Escurra Rodrigues, de 39 anos, considerado um dos principais fornecedores de maconha para o Brasil.
Escurra foi preso com grande quantidade de drogas em 2016, mas foi liberado da prisão pelo juiz Leonjino Benitez Caballero, que acabou destituído do cargo em março deste ano, acusado de má conduta.
A identidade do traficante morto não havia sido divulgada a publicação deste texto. Também não havia informação sobre o paradeiro de Escurra que, mais uma vez, teria escapado ao cerco policial.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, afirmou em sua conta no twitter que foi destruído um grande complexo de drogas, composto por 9 campos de produção e 3 depósitos de processamento totalmente equipados, além de 12 toneladas de maconha pronta. Ele considerou a ação "um forte golpe logístico e financeiro" contra o tráfico de drogas na fronteira entre os dois países.
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