Prefeitura não vai fiscalizar uso obrigatório de máscaras em SP, diz Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse hoje que a fiscalização da gestão vai se limitar aos estabelecimentos comerciais em funcionamento irregular e não deverá envolver a verificação do uso de máscara por cidadãos.
Começou a vigorar nesta quinta o decreto que torna obrigatório o uso de máscara em todo o estado, mas o prefeito disse que a cidade não tem previsão legislativa para aplicar multa nessa circunstância.
"A fiscalização que a prefeitura vai fazer é em cima dos estabelecimentos comerciais, com os nossos 2 mil fiscais das subprefeituras. A autuação é no valor de R$ 9,3 mil. A gente não tem autorização legislativa para poder fazer fiscalização em cima da população", explicou Covas em coletiva de imprensa nesta manhã.
O governo do estado deixou a cargo das prefeituras a fiscalização do cumprimento da exigência. A situação chegou a opor Covas ao governador João Doria (PSDB-SP): o prefeito queria que a Polícia Militar, do Estado, participasse da fiscalização, o que foi negado por Doria.
"Isto não será feito pela Polícia Militar e sim pelos prefeitos, na utilização dos mecanismos que entenderem adequados para a fiscalização", disse Doria nesta semana.
Nesta quinta, Covas disse que tem percebido a adesão da população à regra. "A gente agradece porque muito mais do que qualquer fiscalização feita pelo poder público, o que vale é a conscientização das pessoas. Isso é muito mais importante. A finalidade é salvar vidas na cidade de São Paulo", reforçou.
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