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Prefeitura não vai fiscalizar uso obrigatório de máscaras em SP, diz Covas

4.mai.2020 - O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), durante coletiva de imprensa sobre a crise do coronavírus - Bruno Escolastico/Photopress/Estadão Conteúdo
4.mai.2020 - O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), durante coletiva de imprensa sobre a crise do coronavírus Imagem: Bruno Escolastico/Photopress/Estadão Conteúdo

Marco Antônio Carvalho

07/05/2020 19h52Atualizada em 07/05/2020 21h35

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse hoje que a fiscalização da gestão vai se limitar aos estabelecimentos comerciais em funcionamento irregular e não deverá envolver a verificação do uso de máscara por cidadãos.

Começou a vigorar nesta quinta o decreto que torna obrigatório o uso de máscara em todo o estado, mas o prefeito disse que a cidade não tem previsão legislativa para aplicar multa nessa circunstância.

"A fiscalização que a prefeitura vai fazer é em cima dos estabelecimentos comerciais, com os nossos 2 mil fiscais das subprefeituras. A autuação é no valor de R$ 9,3 mil. A gente não tem autorização legislativa para poder fazer fiscalização em cima da população", explicou Covas em coletiva de imprensa nesta manhã.

O governo do estado deixou a cargo das prefeituras a fiscalização do cumprimento da exigência. A situação chegou a opor Covas ao governador João Doria (PSDB-SP): o prefeito queria que a Polícia Militar, do Estado, participasse da fiscalização, o que foi negado por Doria.

"Isto não será feito pela Polícia Militar e sim pelos prefeitos, na utilização dos mecanismos que entenderem adequados para a fiscalização", disse Doria nesta semana.

Nesta quinta, Covas disse que tem percebido a adesão da população à regra. "A gente agradece porque muito mais do que qualquer fiscalização feita pelo poder público, o que vale é a conscientização das pessoas. Isso é muito mais importante. A finalidade é salvar vidas na cidade de São Paulo", reforçou.