'Meu pai é burro!', afirma filha de Queiroz; ele 'não fecha a boca', diz esposa
Em conversas por mensagem às quais o Ministério Público do Rio teve acesso, a filha e a mulher de Fabrício Queiroz criticam o fato de o pai ainda continuar tentando participar da política mesmo sendo o principal alvo da investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Nathalia Queiroz, a filha, diz que o pai é burro. Márcia Oliveira Aguiar, a mulher, questiona quando ele vai fechar "o c...... da boca dele".
As conversas estão citadas na decisão judicial que autorizou a prisão de Queiroz na manhã de ontem obtida pelo jornal Estadão. Ambas também são investigadas, e Márcia chegou a ser alvo de mandado de prisão, mas está foragida.
Ao encaminhar para Márcia uma reportagem do jornal O Globo que mostrava um áudio de Queiroz falando sobre cargos em Brasília, em outubro do ano passado, Nathália escreveu: "Meu pai não se cansa de ser burro, né?"
Márcia respondeu: "Cara, é f...! Não sei, cara, quando é que teu pai vai aprender a fechar o c...... da boca dele? Eu tô cansada!"
As conversas não pararam por aí. Nathália, inconformada com a suposta "burrice" do pai, voltou a reclamar para a mulher dele, que não é sua mãe.
"Márcia, eu vou te falar. De coração. Eu não consigo mais ter pena do meu pai, porque ele não aprende. Meu pai é burro! Meu pai é burro! Ele não ouve. Ele não faz as coisas que tem que fazer. Ele continua falando de política. Ele continua se achando o cara da política."
Ela diz ainda que, sempre que o encontra, Queiroz insiste em falar em política e em nomeações. "Quando tá tudo quietinho, tudo quietinho, aí vem uma bomba. E vem a bomba vindo do meu pai, né? Pra piorar as coisas, pros advogados do 01, todo mundo fica puto, revoltado. Com certeza todo mundo vai comer o c* dele falando", emendou em possível referência aos advogados de Flávio Bolsonaro, o "01", como o próprio Bolsonaro costuma se referir ao filho mais velho.
Na mesma conversa, Márcia chega a comparar o marido a um "bandido que tá preso dando ordens", em alusão a criminosos que continuam comandando facções mesmo dentro da cadeia.
Queiroz, por sua vez, reclama de traição ao citar o áudio vazado para a imprensa. Ele afirma que já sabia para quem tinha mandado a mensagem em que cita os "mais de 500" cargos disponíveis em Brasília.
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