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Omar Aziz afirma que CPI da Covid não ouvirá Queiroga e Guedes

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), durante sessão da comissão  - Pedro França/Agência Senado
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), durante sessão da comissão Imagem: Pedro França/Agência Senado

Bruno Luiz

Salvador

05/10/2021 10h10

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que a comissão não vai convocar os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Economia, Paulo Guedes, para depoimentos na próxima semana, quando se espera finalizar os trabalhos do colegiado.

A oitiva dos dois chegou a ser aventada por integrantes da cúpula da CPI, mas não era unanimidade entre senadores do grupo, entre eles, o próprio Aziz. O objetivo era chamar Queiroga pela terceira vez, agora para falar sobre a suspensão da vacinação contra covid-19 de adolescentes acima dos 12 anos sem comorbidade, medida que provocou reação de governadores e especialistas.

Já Guedes seria convocado para explicar se a área econômica defendeu o "kit covid" para evitar paralisação da economia.

Para Aziz, no entanto, convocar Queiroga seria "dar palco para doido". "O Queiroga não vai somar. Vai lá dizer aquelas coisas, que vacinou 300 milhões de brasileiros, não vai acrescentar nada", disse o presidente da CPI em resposta ao Estadão/Broadcast.

Em relação ao titular da Economia, o senador acredita que os assuntos referentes a ele podem ser abordados também em uma possível convocação do ministro pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), para explicar a revelação de que possui empresas em paraísos fiscais.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.