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TSE emite zerésima e mostra que não há votos registrados em nenhuma urna

O desembargador Paulo Sergio Brant de Carvalho Galizia, presidente do TRE-SP, mostra a impressão da zerésima no sistema de totalização dos votos neste sábado - LECO VIANA/ESTADÃO CONTEÚDO
O desembargador Paulo Sergio Brant de Carvalho Galizia, presidente do TRE-SP, mostra a impressão da zerésima no sistema de totalização dos votos neste sábado Imagem: LECO VIANA/ESTADÃO CONTEÚDO

Débora Álvares

Brasília

01/10/2022 13h38

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) emitiu há pouco o relatório zerésima do Sistema de Gerenciamento da Totalização. Também houve a verificação dos sistemas eleitorais instalados na Corte. "São duas comprovações: de que o sistema é íntegro e autêntico e de não há votos computados nas urnas no momento", resumiu Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE.

A zerésima é um documento calculado olhando o banco de dados, para mostrar que não há nenhum voto registrado. No TSE, ela mostra esse dado para presidente e vice.

Nos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) são verificados os demais cargos. Em São Paulo, o desembargador Paulo Sergio Brant de Carvalho Galizia, presidente do TRE-SP, foi quem fez a impressão. Amanhã, às 7h, cada urna também emitirá mais uma zerésima.

Com a verificação dos sistemas, o objetivo é confirmar se o sistema que está rodando no Centro de Processamento de Dados (CPD) do TSE é o mesmo assinado pelas entidades fiscalizadoras em 2 de setembro, quando houve a lacração das urnas, explicou o chefe da Sessão de Totalização e Divulgação, Alberto Cavalcante.

Estes procedimentos integram a fiscalização do processo eleitoral deste ano, cuja confiabilidade tem sido amplamente questionada, sem provas, pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Valente destacou que é "mais um dentre 39 comprovações da integridade dos sistemas".

Representantes das Forças Armadas acompanharam o evento. Também estiveram presentes, representes do Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério público (CNMP), Controladoria Geral da União (CGU), Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O único partido que compareceu foi o PV.