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Deputada pede em ação que Justiça proíba Tarcísio de hospedar Bolsonaro no Bandeirantes

A Justiça de São Paulo recebeu um pedido para investigar os gastos da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) com hospedagens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador.

Procurado pelo jornal "O Estado de São Paulo", o governador não se manifestou até a publicação deste texto. O espaço está aberto a manifestações.

A deputada Érika Hilton, líder do PSOL na Câmara, e a ativista Amanda Paschoal alegam que a estadia do ex-presidente na residência oficial viola o princípio da impessoalidade e gera despesas que não atendem ao interesse público.

"Os atos representam uma grande afronta aos princípios que guiam a atuação administrativa no Brasil, além de trazer danos concretos ao erário diante da utilização de recursos públicos para pagar por privilégios de amigos do Governador do Estado sem qualquer motivação", diz um trecho da ação.

Bolsonaro ficou hospedado no Palácio dos Bandeirantes em diferentes ocasiões desde que Tarcísio assumiu o governo. A estadia mais recente ocorreu no último final de semana, quando o ex-presidente veio a São Paulo participar de uma manifestação em seu apoio na Avenida Paulista.

A deputada pede, como medida cautelar, que a Justiça de São Paulo proíba o governador de hospedar convidados sem agenda oficial ou sem relação com o interesse público, ainda que sejam seus amigos.

Outro pedido é para o governo apresentar um relatório detalhado de todas as estadias no Palácio dos Bandeirantes desde 1º de janeiro de 2023. Os dados são mantidos em sigilo com a justificativa de proteger a privacidade e a intimidade dos convidados.

Ao final do processo, Érika Hilton pede que Tarcísio e Bolsonaro sejam condenados a reembolsar os cofres paulistas.

O que diz o governador de São Paulo

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo e aguardava resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

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