Senador Seif muda viagem oficial para ir a ato bolsonarista e gera gasto público de R$ 30 mil

Depois da revelação de que o senador Jorge Seif (PL-SC) teria alterado uma passagem aérea, o que gerou um gasto público de R$ 30 mil, para conseguir participar da manifestação bolsonarista em São Paulo neste domingo, 25, o Senado disse em nota que "a utilização de bilhetes e diárias, além do seguro-viagem, são de estrita responsabilidade do senador".

O Senado confirmou que Seif foi autorizado a acompanhar o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, em uma viagem aos Emirados Árabes. Depois, também com autorização da Casa Alta do Congresso, iria a Portugal junto do secretário de Turismo de Santa Catarina. "Ambas as missões têm caráter de representação do Senado Federal", afirmou o Senado.

A nota foi divulgada pela Casa após a divulgação na imprensa de que o senador mudou sua passagem aérea de volta de Dubai para conseguir participar do ato em São Paulo em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa decisão implicou gasto de cerca de R$ 30 mil adicionais ao Senado.

Para participar do evento deste domingo, 25, Seif alterou a rota - que previa parada em Lisboa - e voltou diretamente de Dubai para São Paulo.

"O Senado Federal informa que a Presidência da Casa autorizou viagem do senador Jorge Seif para acompanhar o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, aos Emirados Árabes, no período de 17 a 25 de fevereiro. Também autorizou a missão do senador catarinense a Portugal, entre 27 de fevereiro e 1º de março, acompanhando o secretário de Turismo de SC, Evandro Neiva Oliveira. Ambas as missões têm caráter de representação do Senado Federal", afirmou o Senado, em nota.

"O Senado esclarece, ainda, que a solicitação e a utilização de bilhetes e diárias, além do seguro-viagem, são de estrita responsabilidade do senador participante das missões", completou.

Seif foi um dos parlamentares que participaram da manifestação de domingo em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Também estiveram presentes ao evento os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES) e Ciro Nogueira (PP-PI), entre outros.

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