Abertura torna Panamá mercado estratégico para Brasil, avalia ABPA

São Paulo, 20 - A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura sobre a abertura do mercado do Panamá para carnes de frango e suína do País e avaliou, em nota, que o país da América Central se torna estratégico para a indústria exportadora. "O Panamá é um mercado com significativa demanda externa por produtos", afirmou a associação em nota, citando o alto fluxo turístico do país, com população de 4,4 milhões de habitantes.O Panamá tem um dos mais elevados consumos per capita da América Latina de carne de frango, em torno de 54 quilos por habitante em 2023, de acordo com o Instituto Latino-Americano de Frango, e com um consumo per capita de carne suína de 12,6 quilos/ano, segundo o sistema de estatísticas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).A importação dessas proteínas está concentrada em países da América do Norte, que agora ganharam a concorrência do Brasil. "Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve atuar em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos", disse, na nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin.A ABPA também destacou que a abertura do mercado representa o atendimento de uma demanda apresentada no ano passado. "A Agência Panamenha de Alimentos - órgão do governo do Panamá equivalente ao Ministério da Agricultura brasileiro - atende a um pedido setorial feito ao governo brasileiro e encaminhado às autoridades do país centro-americano em 2023 para a abertura do mercado aos produtos de suínos e avícolas", disse.