Governo do Equador reafirma apoio a Julian Assange
QUITO, 17 AGO (ANSA) - O governo do Equador afirmou que continua empenhado na "busca por uma solução definitiva e justa" do caso envolvendo o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange. "O Equador segue empenhado na busca por uma solução definitiva e justa ao caso do asilo diplomático", disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país, emitido ao se completar um ano da decisão do governo de conceder asilo a Assange, tomada em 16 de agosto do ano passado. A Chancelaria destaca que Quito "não mediu esforços para fazer com que o asilo de Assange terminasse de uma maneira digna para todas as partes interessadas, mas teve de enfrentar a rigidez da posição dos países afetados". Segundo o comunicado, "os países envolvidos não apenas negam a validade do asilo diplomático, como também não admitem que se produzam efeitos jurídicos sobre tais Estados, os quais insistem na extradição do asilado à Justiça sueca". "O Equador tem insistido na importância de que o asilo tem instituição humanitária, pacífica, apolítica e assistencial e, por isso mesmo, é útil para proteger e defender os direitos fundamentais de pessoas que, por diversas circunstâncias, se sentem ameaçadas e buscam amparo", destacou o comunicado. O fundador do WikiLeaks, de 42 anos, está desde 19 de julho de 2012 refugiado na embaixada do Equador em Londres, proibido de deixar o prédio para viajar ao país que o concedeu asilo. Caso saia da embaixada, Assange corre o risco de ser preso pelas autoridades britânicas e extraditado à Suécia, onde responde por crimes de abuso sexual. O australiano, porém, teme que sua extradição à Suécia seja apenas uma etapa para que seja enviado aos Estados Unidos. Lá, ele poderia ser condenado por espionagem e divulgação de documentos secretos. Para que Assange chegue ao Equador, o Reino Unido precisa conceder um salvo-conduto ao fundador do WikiLeaks. (ANSA) Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
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