Falha em Inteligência italiana abre debate sobre terrorismo
ROMA, 29 MAR (ANSA) - A notícia de que Khalid El Bakraoui, um dos responsáveis pelos atentados na semana passada em Bruxelas, que deixaram 35 mortos e dezenas de feridos, esteve na Itália alguns meses antes da ação terrorista levantou uma polêmica sobre a eficácia dos serviços de Inteligência italianos. Segundo investigações, El Bakraoui desembarcou no aeroporto de Treviso, no norte do país, vindo justamente da Bélgica em 23 de julho do ano passado, quando já era procurado pelas autoridades belgas, que, por sua vez, não reportaram a informação aos colegas italianos. Esse é um dos aspectos mais discutidos até o momento. Além disso, a passagem foi comprada com um cartão de crédito com o nome de uma outra pessoa, Abderahman Benamor.
Quando desembarcou na Itália, ele apresentou um documento com identidade belga. No dia seguinte, seguiu de Veneza para Atenas.
Outra questão em debate é que Salah Abdeslam, um dos idealizadores dos atentados de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos, passou por Bari, no sul da Itália, em agosto junto com um amigo indo para a Grécia. Depois disso, investigadores não têm informações dele nos quatro dias seguintes e acreditam que possa ter até mesmo passado pela Síria. O país ainda está com alerta máximo de segurança após os ataques em Bruxelas, o que implica medidas extremas. A Itália está entre os países na mira do jihadismo, já que apoia a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) e abriga o Vaticano, coração do catolicismo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Quando desembarcou na Itália, ele apresentou um documento com identidade belga. No dia seguinte, seguiu de Veneza para Atenas.
Outra questão em debate é que Salah Abdeslam, um dos idealizadores dos atentados de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos, passou por Bari, no sul da Itália, em agosto junto com um amigo indo para a Grécia. Depois disso, investigadores não têm informações dele nos quatro dias seguintes e acreditam que possa ter até mesmo passado pela Síria. O país ainda está com alerta máximo de segurança após os ataques em Bruxelas, o que implica medidas extremas. A Itália está entre os países na mira do jihadismo, já que apoia a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) e abriga o Vaticano, coração do catolicismo. (ANSA)
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