Maduro diz que não promulgará lei que liberta opositores
CARACAS, 30 MAR (ANSA) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu o Parlamento, de maioria opositora, que não irá aprovar a Lei de Anistia, que visa a liberdade de opositores, os chamados "presos políticos", entre eles Leopoldo López.
"Estão aprovando uma lei para proteger assassinos, criminosos, narcotraficantes e terroristas", disse Maduro, em pronunciamento no Palácio de Miraflores, em Caracas.
"Tenham certeza de que esta lei por aqui não passa, que o saiba a direita nacional e internacional, leis para amparar terroristas e criminosos não passam por aqui", acrescentou o líder chavista.
Na última terça-feira, dia 29, o Parlamento aprovou a medida, defendida desde as eleições legislativas, no ano passado. A norma quer libertar mais de 70 opositores detidos, especialmente durante os protestos contra o governo de Maduro realizados em fevereiro de 2014.
Entre eles está López, que foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão por associação criminosa, incêndio, danos à propriedade pública e instigação da violência durante as manifestações, que deixaram 43 mortos e milhares de feridos. Organizações de direitos humanos pedem sua libertação imediata, denunciando que ele passou por um processo judicial injusto. A lei precisa, no entanto, da promulgação do presidente para entrar em vigor. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Estão aprovando uma lei para proteger assassinos, criminosos, narcotraficantes e terroristas", disse Maduro, em pronunciamento no Palácio de Miraflores, em Caracas.
"Tenham certeza de que esta lei por aqui não passa, que o saiba a direita nacional e internacional, leis para amparar terroristas e criminosos não passam por aqui", acrescentou o líder chavista.
Na última terça-feira, dia 29, o Parlamento aprovou a medida, defendida desde as eleições legislativas, no ano passado. A norma quer libertar mais de 70 opositores detidos, especialmente durante os protestos contra o governo de Maduro realizados em fevereiro de 2014.
Entre eles está López, que foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão por associação criminosa, incêndio, danos à propriedade pública e instigação da violência durante as manifestações, que deixaram 43 mortos e milhares de feridos. Organizações de direitos humanos pedem sua libertação imediata, denunciando que ele passou por um processo judicial injusto. A lei precisa, no entanto, da promulgação do presidente para entrar em vigor. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.