Votação na Venezuela pode piorar crise de refugiados (2)
SÃO PAULO, 29 JUL (ANSA) - Risco de piora - Esse cenário já delicado pode se agravar depois da Assembleia Constituinte de Maduro. Muitos venezuelanos atendidos pela entidade católica aguardam o desfecho da votação para definir seus próximos passos, assim como aqueles que já são residentes no Brasil e podem se sentir tentados a pedir refúgio em caso de uma contundente vitória chavista.
"Eles estão desesperados, vieram aqui pedir apoio, identificavam a consulta popular como um último suspiro antes da Constituinte", diz Bittencourt, em referência ao plebiscito simbólico organizado pela oposição em 16 de julho, quando 98% dos 7,1 milhões de eleitores votaram contra a assembleia para reescrever a Constituição.
O próprio Acnur abriu recentemente escritórios nas cidades de Boa Vista, capital de Roraima, e Manaus, no Amazonas, para lidar com o aumento no fluxo de venezuelanos nos dois estados, onde o cenário ganha contornos ainda mais críticos por causa da exploração promovida por grupos criminosos e dos efeitos desse deslocamento em grupos indígenas que vivem na fronteira.
"Para entrar no Brasil, eles já ficam em uma fila de quatro horas, o que já é considerado uma anormalidade. Se aumentar esse fluxo, acho que seria catastrófico", alerta a agente da Cáritas.
De acordo com o Acnur, outros países que têm recebido um grande número de pedidos de refúgio de venezuelanos são Estados Unidos (18,3 mil), Peru (4.453), Espanha (4,3 mil) e México (1.044).
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eles estão desesperados, vieram aqui pedir apoio, identificavam a consulta popular como um último suspiro antes da Constituinte", diz Bittencourt, em referência ao plebiscito simbólico organizado pela oposição em 16 de julho, quando 98% dos 7,1 milhões de eleitores votaram contra a assembleia para reescrever a Constituição.
O próprio Acnur abriu recentemente escritórios nas cidades de Boa Vista, capital de Roraima, e Manaus, no Amazonas, para lidar com o aumento no fluxo de venezuelanos nos dois estados, onde o cenário ganha contornos ainda mais críticos por causa da exploração promovida por grupos criminosos e dos efeitos desse deslocamento em grupos indígenas que vivem na fronteira.
"Para entrar no Brasil, eles já ficam em uma fila de quatro horas, o que já é considerado uma anormalidade. Se aumentar esse fluxo, acho que seria catastrófico", alerta a agente da Cáritas.
De acordo com o Acnur, outros países que têm recebido um grande número de pedidos de refúgio de venezuelanos são Estados Unidos (18,3 mil), Peru (4.453), Espanha (4,3 mil) e México (1.044).
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