'Tenho medo de mercenários italianos', diz Battisti
SÃO PAULO, 23 OUT (ANSA) - Na véspera da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode determinar seu futuro, Cesare Battisti afirmou nesta segunda-feira (23) que teme ser alvo de "violência física" caso seja extraditado para a Itália.
A declaração foi dada ao portal "G1", um dia antes de a Primeira Turma do STF julgar o habeas corpus impetrado pela defesa do italiano para evitar sua expulsão.
"Eu tenho medo de violência física por parte da Itália. Eles já demonstraram em várias ocasiões que são capazes de tudo.
Tentaram me sequestrar em 2015 e, agora, o problema há 15 dias em Corumbá. O único medo que eu tenho não é de uma decisão da Justiça. O que tenho medo é de uma operação ilegal com mercenários italianos", afirmou.
Battisti se referia a sua prisão em 2015, quando uma juíza federal quis deportá-lo sob a alegação de que ele estava em situação irregular no Brasil, e à detenção ocorrida há duas semanas, na fronteira com a Bolívia, quando ele foi acusado de evasão de divisas.
"Os agentes penitenciários na Itália fizeram manifestações dizendo que vão me matar. Existe um ódio alimentado todos esses anos por uma parte da mídia e por forças políticas italianas. Os que querem me matar serão os que deverão cuidar de mim na cadeia", acrescentou.
Em entrevista concedida à ANSA 10 dias atrás, Battisti já havia mostrado preocupação quanto a sua segurança e dito que recebera ameaças pessoais. "Numerosos políticos, policiais, carcereiros e outros membros do Estado italiano deixaram muito claro que querem que eu seja morto", declarou na ocasião.
Ex-guerrilheiro da milícia Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por terrorismo e envolvimento em quatro assassinatos. Ele alega perseguição política. O italiano vive no Brasil desde 2004 e recebeu, no fim de 2010, refúgio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada ao portal "G1", um dia antes de a Primeira Turma do STF julgar o habeas corpus impetrado pela defesa do italiano para evitar sua expulsão.
"Eu tenho medo de violência física por parte da Itália. Eles já demonstraram em várias ocasiões que são capazes de tudo.
Tentaram me sequestrar em 2015 e, agora, o problema há 15 dias em Corumbá. O único medo que eu tenho não é de uma decisão da Justiça. O que tenho medo é de uma operação ilegal com mercenários italianos", afirmou.
Battisti se referia a sua prisão em 2015, quando uma juíza federal quis deportá-lo sob a alegação de que ele estava em situação irregular no Brasil, e à detenção ocorrida há duas semanas, na fronteira com a Bolívia, quando ele foi acusado de evasão de divisas.
"Os agentes penitenciários na Itália fizeram manifestações dizendo que vão me matar. Existe um ódio alimentado todos esses anos por uma parte da mídia e por forças políticas italianas. Os que querem me matar serão os que deverão cuidar de mim na cadeia", acrescentou.
Em entrevista concedida à ANSA 10 dias atrás, Battisti já havia mostrado preocupação quanto a sua segurança e dito que recebera ameaças pessoais. "Numerosos políticos, policiais, carcereiros e outros membros do Estado italiano deixaram muito claro que querem que eu seja morto", declarou na ocasião.
Ex-guerrilheiro da milícia Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por terrorismo e envolvimento em quatro assassinatos. Ele alega perseguição política. O italiano vive no Brasil desde 2004 e recebeu, no fim de 2010, refúgio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (ANSA)
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