Italiano é preso por 'matar' pacientes para vender funeral
CATANIA, 21 DEZ (ANSA) - Um socorrista italiano foi preso pela polícia nesta quinta-feira (21) em Catânia, no sul do país, pelo assassinato de ao menos três pessoas dentro de uma ambulância entre os anos de 2014 e 2016. A prisão de Davide Garofalo, de 42 anos, fez parte da megaoperação "Ambulância da Morte", coordenada pelos carabineiros de Catânia e Paternò. Segundo a investigação, enquanto os pacientes eram encaminhados ao hospital, Garofalo "acelerava" a morte deles ao injetar ar nas veias deles dentro da ambulância, fazendo com que morressem por embolia gasosa.
Além disso, para ninguém suspeitar do esquema criminoso, quando o corpo da vítima era entregue à família, os socorristas alegavam que a morte havia sido ocasionada por causas naturais. No entanto, a polícia descobriu que os assassinatos cometidos por Garofalo tinham intenções econômicas, e que o socorrista era ligado à máfia. Por cada morte, ele indicava uma agência funerária e vendia o serviço para os familiares da vítima. Por cada serviço funerário feito com sucesso, o socorrista ganhava entre 200 e 300 euros. A quantia recebida por Garofalo era dividida entre ele e dois clãs mafiosos, Mazzaglia-Toscano-Tomasello e Santangelo di Adrano "Ele antecipava a morte de pessoas gravemente doentes, em estado terminal, por fins lucrativos, com total desprezo pela vida humana e pela dignidade da pessoa", explicou o procurador Francesco Puleio.
As vítimas de Garofalo foram uma mulher, um idoso de idade avançada e um homem de 55 anos.
Através dos resultados da operação "Ambulância da Morte", o Ministério Público de Catânia relatou que mais aconteceram outros 50 casos semelhantes entre 2012 e 2016. Além de Garofalo, outros dois socorristas estão sendo investigados.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Além disso, para ninguém suspeitar do esquema criminoso, quando o corpo da vítima era entregue à família, os socorristas alegavam que a morte havia sido ocasionada por causas naturais. No entanto, a polícia descobriu que os assassinatos cometidos por Garofalo tinham intenções econômicas, e que o socorrista era ligado à máfia. Por cada morte, ele indicava uma agência funerária e vendia o serviço para os familiares da vítima. Por cada serviço funerário feito com sucesso, o socorrista ganhava entre 200 e 300 euros. A quantia recebida por Garofalo era dividida entre ele e dois clãs mafiosos, Mazzaglia-Toscano-Tomasello e Santangelo di Adrano "Ele antecipava a morte de pessoas gravemente doentes, em estado terminal, por fins lucrativos, com total desprezo pela vida humana e pela dignidade da pessoa", explicou o procurador Francesco Puleio.
As vítimas de Garofalo foram uma mulher, um idoso de idade avançada e um homem de 55 anos.
Através dos resultados da operação "Ambulância da Morte", o Ministério Público de Catânia relatou que mais aconteceram outros 50 casos semelhantes entre 2012 e 2016. Além de Garofalo, outros dois socorristas estão sendo investigados.(ANSA)
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