Unicef alerta para nº 'chocante' de ataques contra crianças
ROMA, 28 DEZ (ANSA) - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou para o número "chocante" de crianças vítimas de atentados violentos pelo mundo em 2017.
De acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira (28), grupos e países ignoraram as leis internacionais para a proteção dos mais vulneráveis e atacaram escolas e parques infantis com frequência.
Em particular, o documento ressalta que no Iêmen, após mais de mil dias de conflitos, cinco mil crianças foram mortas ou feridas - em número que pode ser ainda muito maior dada a dificuldade de chegar às áreas mais remotas do país.
Já no Afeganistão, em nove meses, foram assassinadas 700 crianças, enquanto no nordeste da Nigéria e do Camarões, o grupo terrorista Boko Haram obrigou ao menos 135 menores a fazer ataques kamikazes. Conforme o Unicef, esse número é cinco vezes maior do que o registrado em 2016.
Além do Boko Haram, a "tática" de recrutar crianças para o combate foi usada no República Centro-Africana, onde milhares sofrem abusos, e no Sudão do Sul, onde estima-se que 19 mil foram obrigadas a lutar.
No Iraque e na Síria, a entidade denuncia que as crianças foram usadas frequentemente como "escudos humanos", foram mantidas presas ou sob assédio, tornaram-se alvos de grupos rivais e viveram diariamente com bombardeios e violências de todos os tipos.
Segundo o relatório, há 11 milhões de crianças no mundo necessitando de ajuda humanitária. Dos 1,8 milhão de menores que sofrem com a má nutrição, 385 mil tem o problema de maneira "grave" e correm o risco de morrer se não receberem assistência imediata. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira (28), grupos e países ignoraram as leis internacionais para a proteção dos mais vulneráveis e atacaram escolas e parques infantis com frequência.
Em particular, o documento ressalta que no Iêmen, após mais de mil dias de conflitos, cinco mil crianças foram mortas ou feridas - em número que pode ser ainda muito maior dada a dificuldade de chegar às áreas mais remotas do país.
Já no Afeganistão, em nove meses, foram assassinadas 700 crianças, enquanto no nordeste da Nigéria e do Camarões, o grupo terrorista Boko Haram obrigou ao menos 135 menores a fazer ataques kamikazes. Conforme o Unicef, esse número é cinco vezes maior do que o registrado em 2016.
Além do Boko Haram, a "tática" de recrutar crianças para o combate foi usada no República Centro-Africana, onde milhares sofrem abusos, e no Sudão do Sul, onde estima-se que 19 mil foram obrigadas a lutar.
No Iraque e na Síria, a entidade denuncia que as crianças foram usadas frequentemente como "escudos humanos", foram mantidas presas ou sob assédio, tornaram-se alvos de grupos rivais e viveram diariamente com bombardeios e violências de todos os tipos.
Segundo o relatório, há 11 milhões de crianças no mundo necessitando de ajuda humanitária. Dos 1,8 milhão de menores que sofrem com a má nutrição, 385 mil tem o problema de maneira "grave" e correm o risco de morrer se não receberem assistência imediata. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.