Papa vincula eutanásia com valor da vida por 'produtividade'
CIDADE DO VATICANO, 26 JAN (ANSA) - O papa Francisco vinculou nesta sexta-feira (26) o aumento dos pedidos de eutanásia "em muitos países" com um conceito de vida que avalia sua "eficácia" e "produtividade", e não sua "dignidade".
Durante audiência no Vaticano com os participantes da Congregação para a Doutrina da Fé, o Pontífice afirmou que "há um crescimento na demanda por eutanásia como uma afirmação ideológica da vontade do homem de poder sobre a vida".
Francisco ainda considerou que esse processo de secularização em relação com a eutanásia levou "também a considerar a interrupção voluntária da existência humana como uma escolha civilizada".
"É claro que quando a vida é válida não pela sua dignidade, mas pela sua eficiência e produtividade, tudo se torna possível.
Neste cenário, deve-se reiterar que a vida humana, desde a concepção até o seu fim natural, tem uma dignidade que o torna intangível", explicou o líder da Igreja Católica.
Esta não é a primeira vez que Jorge Mario Bergoglio se pronuncia sobre a eutanásia. Em novembro do ano passado, ele afirmou que a medida "é sempre ilícita". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante audiência no Vaticano com os participantes da Congregação para a Doutrina da Fé, o Pontífice afirmou que "há um crescimento na demanda por eutanásia como uma afirmação ideológica da vontade do homem de poder sobre a vida".
Francisco ainda considerou que esse processo de secularização em relação com a eutanásia levou "também a considerar a interrupção voluntária da existência humana como uma escolha civilizada".
"É claro que quando a vida é válida não pela sua dignidade, mas pela sua eficiência e produtividade, tudo se torna possível.
Neste cenário, deve-se reiterar que a vida humana, desde a concepção até o seu fim natural, tem uma dignidade que o torna intangível", explicou o líder da Igreja Católica.
Esta não é a primeira vez que Jorge Mario Bergoglio se pronuncia sobre a eutanásia. Em novembro do ano passado, ele afirmou que a medida "é sempre ilícita". (ANSA)
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