Presidente da Turquia cancela viagem à América do Sul
MONTEVIDEU, 31 JAN (ANSA) - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cancelou a viagem que faria ao Brasil, à Venezuela e ao Uruguai em fevereiro, anunciou o governo de Ancara nesta quarta-feira (31).
"A viagem para a América do Sul, prevista para depois da visita ao Vaticano, foi cancelada, e se limitará à Itália e à Santa Sé", informou em nota a Presidência sem dar mais detalhes sobre o motivo do adiamento.
No entanto, antes do anúncio do governo, foi anunciado uma série de protestos da comunidade armênia uruguaia por conta do chamado "genocídio armênio", cometido em 1915 e 1917.
A visita também tinha causado mal estar dentro do governo de Tabaré Vázquez, já que a ministra do Turismo, Liliam Kechichián, tinha anunciado que tiraria férias durante a viagem de Erdogan ao país. A política é uma das mais ativas participantes da comunidade armênia local, que soma cerca de 20 mil pessoas.
Em 1965, o Uruguai foi o primeiro país do mundo a reconhecer o massacre de armênios, cometido ainda durante o Império Otomano, como um "genocídio", termo que sempre foi rejeitado pelos governos turcos. Segundo estimativas, entre 800 mil e 1,5 milhão de pessoas foram perseguidas e mortas em dois anos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A viagem para a América do Sul, prevista para depois da visita ao Vaticano, foi cancelada, e se limitará à Itália e à Santa Sé", informou em nota a Presidência sem dar mais detalhes sobre o motivo do adiamento.
No entanto, antes do anúncio do governo, foi anunciado uma série de protestos da comunidade armênia uruguaia por conta do chamado "genocídio armênio", cometido em 1915 e 1917.
A visita também tinha causado mal estar dentro do governo de Tabaré Vázquez, já que a ministra do Turismo, Liliam Kechichián, tinha anunciado que tiraria férias durante a viagem de Erdogan ao país. A política é uma das mais ativas participantes da comunidade armênia local, que soma cerca de 20 mil pessoas.
Em 1965, o Uruguai foi o primeiro país do mundo a reconhecer o massacre de armênios, cometido ainda durante o Império Otomano, como um "genocídio", termo que sempre foi rejeitado pelos governos turcos. Segundo estimativas, entre 800 mil e 1,5 milhão de pessoas foram perseguidas e mortas em dois anos. (ANSA)
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