Mulheres protestam a favor do aborto na Polônia
VARSÓVIA, 20 MAR (ANSA) - Mulheres de diversas cidades da Polônia realizaram um ato a favor do aborto no último domingo (18).
As manifestações foram organizadas após bispos do país terem feito um apelo pedindo uma intervenção "imediata" para a aprovação de um projeto de lei que limita a possibilidade de interrupção da gravidez em caso de má formação do feto.
Os atos ocorreram inclusive em frente às sedes episcopais de Varsóvia, Cracóvia, Breslávia e outras dioceses. A lei polonesa atual permite o aborto em casos de estupro, risco de morte e má formação do feto. No entanto, a Igreja tenta barrar esse direito em qualquer situação.
A resposta do Parlamento, dominado por partidos conservadores e ultranacionalistas, foi rápida, pois decidiu acelerar a tramitação do projeto de lei. Caso a medida seja aprovada, o presidente polonês, Andrzej Duda, prometeu sancioná-la.
"O inferno das mulheres pode estar sobre a terra", diziam as manifestantes. "Devemos defender nossa saúde, dignidade e a liberdade ameaçada pelos bispos", afirmou a ativista Marta Lempart, que, em 2016 e 2017, organizara greves em defesa do aborto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As manifestações foram organizadas após bispos do país terem feito um apelo pedindo uma intervenção "imediata" para a aprovação de um projeto de lei que limita a possibilidade de interrupção da gravidez em caso de má formação do feto.
Os atos ocorreram inclusive em frente às sedes episcopais de Varsóvia, Cracóvia, Breslávia e outras dioceses. A lei polonesa atual permite o aborto em casos de estupro, risco de morte e má formação do feto. No entanto, a Igreja tenta barrar esse direito em qualquer situação.
A resposta do Parlamento, dominado por partidos conservadores e ultranacionalistas, foi rápida, pois decidiu acelerar a tramitação do projeto de lei. Caso a medida seja aprovada, o presidente polonês, Andrzej Duda, prometeu sancioná-la.
"O inferno das mulheres pode estar sobre a terra", diziam as manifestantes. "Devemos defender nossa saúde, dignidade e a liberdade ameaçada pelos bispos", afirmou a ativista Marta Lempart, que, em 2016 e 2017, organizara greves em defesa do aborto. (ANSA)
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