Ex-ditador da Bolívia morre aos 89 anos
LA PAZ, 30 ABR (ANSA) - O ex-ditador da Bolívia Luis García Meza morreu no último domingo (29), aos 88 anos, em um hospital de La Paz, após ter sofrido três infartos.
Condenado a 30 anos de cadeia por crimes contra a humanidade em 1993, ele cumprira parte de sua sentença internado, por causa de suas frágeis condições de saúde.
García Meza presidiu a Bolívia entre julho de 1980 e agosto de 1981, após ter dado um golpe de Estado para chegar ao poder. Seu breve período no cargo foi marcado por homicídios políticos, incluindo o do deputado socialista Marcelo Quiroga Santa Cruz.
"Era uma pessoa que ainda estava em dívida com o povo boliviano, porque não esclareceu muitos fatos que deviam ter sido esclarecidos, como a localização dos restos mortais de Marcelo Quiroga Santa Cruz", disse o ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero.
García Meza também foi condenado à prisão perpétua na Itália, em janeiro de 2017, pelo assassinato de 23 cidadãos de origem italiana no âmbito da Operação Condor, estratégia político-militar conjunta de ditaduras sul-americanas para exterminar adversários.
A lista de condenados também inclui seu ex-ministro do Interior Luis Arce Gómez e políticos e militares uruguaios, peruanos e chilenos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Condenado a 30 anos de cadeia por crimes contra a humanidade em 1993, ele cumprira parte de sua sentença internado, por causa de suas frágeis condições de saúde.
García Meza presidiu a Bolívia entre julho de 1980 e agosto de 1981, após ter dado um golpe de Estado para chegar ao poder. Seu breve período no cargo foi marcado por homicídios políticos, incluindo o do deputado socialista Marcelo Quiroga Santa Cruz.
"Era uma pessoa que ainda estava em dívida com o povo boliviano, porque não esclareceu muitos fatos que deviam ter sido esclarecidos, como a localização dos restos mortais de Marcelo Quiroga Santa Cruz", disse o ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero.
García Meza também foi condenado à prisão perpétua na Itália, em janeiro de 2017, pelo assassinato de 23 cidadãos de origem italiana no âmbito da Operação Condor, estratégia político-militar conjunta de ditaduras sul-americanas para exterminar adversários.
A lista de condenados também inclui seu ex-ministro do Interior Luis Arce Gómez e políticos e militares uruguaios, peruanos e chilenos. (ANSA)
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