Papa sugere vender bens da Igreja para ajudar pobres
CIDADE DO VATICANO, 29 NOV (ANSA) - O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (29) que o valioso patrimônio cultural da Igreja Católica deve estar "a serviço dos pobres" e que sua eventual venda não pode ser vista com "escândalo".
As declarações estão em uma mensagem aos participantes de um congresso sobre a gestão dos bens culturais eclesiásticos e a cessão de lugares de culto, realizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pela Conferência Episcopal Italiana (CEI).
"Os bens culturais são voltados às atividades de caridade desenvolvidas pela comunidade eclesiástica. O dever de tutela e conservação dos bens da Igreja, e em particular dos bens culturais, não tem um valor absoluto, mas em caso de necessidade eles devem servir ao bem maior do ser humano e especialmente estar a serviço dos pobres", disse o Papa.
Segundo Francisco, a constatação de que muitas igrejas "não são mais necessárias por falta de fiéis ou padres ou por mudanças na distribuição da população nas cidades e zonas rurais deve ser vista como um sinal dos tempos que nos convida a uma reflexão e nos impõe uma adaptação".
Na mensagem, Jorge Bergoglio ressaltou que a cessão de bens da Igreja "não deve ser a primeira e única solução", mas também não pode ser feita sob "escândalo dos fiéis". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As declarações estão em uma mensagem aos participantes de um congresso sobre a gestão dos bens culturais eclesiásticos e a cessão de lugares de culto, realizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pela Conferência Episcopal Italiana (CEI).
"Os bens culturais são voltados às atividades de caridade desenvolvidas pela comunidade eclesiástica. O dever de tutela e conservação dos bens da Igreja, e em particular dos bens culturais, não tem um valor absoluto, mas em caso de necessidade eles devem servir ao bem maior do ser humano e especialmente estar a serviço dos pobres", disse o Papa.
Segundo Francisco, a constatação de que muitas igrejas "não são mais necessárias por falta de fiéis ou padres ou por mudanças na distribuição da população nas cidades e zonas rurais deve ser vista como um sinal dos tempos que nos convida a uma reflexão e nos impõe uma adaptação".
Na mensagem, Jorge Bergoglio ressaltou que a cessão de bens da Igreja "não deve ser a primeira e única solução", mas também não pode ser feita sob "escândalo dos fiéis". (ANSA)
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