Rússia e Turquia saem em defesa de Maduro
PEQUIM E ISTAMBUL, 24 JAN (ANSA) - Após a onda de reconhecimentos do autoproclamado presidente Juan Guaidó, Rússia e Turquia saíram nesta quinta-feira (24) em defesa do regime de Nicolás Maduro.
Os dois países são os principais aliados do chavismo e prometeram investir na Venezuela para ajudar a tirar o país da crise. Segundo o Ministério das Relações Exteriores russo, a autoproclamação de Guaidó, reconhecida pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pela maior parte da América Latina e pela União Europeia, é um "caminho rumo à ilegalidade e a um banho de sangue".
"Os venezuelanos têm direito de determinar o próprio futuro. Uma interferência externa, ainda mais neste momento, é inaceitável", diz uma nota da pasta. O presidente Vladimir Putin ainda telefonou para Maduro e garantiu que "apoia as legítimas autoridades da Venezuela".
Já o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, chamou Maduro de "irmão" e pediu para ele "resistir". "Opomo-nos a qualquer tentativa de golpe de Estado, sem distinções", afirmou, fazendo referência também ao movimento que tentou derrubá-lo, em julho de 2016, e que levou a um recrudescimento do regime em Ancara.
A China, por sua vez, pediu para os Estados Unidos não interferirem na situação venezuelana, mas manteve uma postura ambígua. "Todas as partes envolvidas devem permanecer racionais e equilibradas e buscar uma solução política, no âmbito da Constituição", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Hua Chunying.
UE - Embora as instituições europeias tenham demonstrado apoio a Guaidó, os países-membros ainda não se pronunciaram individualmente de forma unânime. França e Reino Unido, por exemplo, não reconhecem mais a legitimidade de Maduro, porém a Itália preferiu ser mais diplomática.
"Acompanho os acontecimentos na Venezuela e expresso forte preocupação pelos riscos de uma escalada da violência. Estamos próximos ao povo venezuelano e à coletividade italiana no país.
Desejo um percurso democrático e que respeite a liberdade de expressão e a vontade popular", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, sem declarar apoio explícito a Guaidó.
O autoproclamado presidente tem apenas 35 anos e é pupilo de Leopoldo López, considerado "preso político" pela oposição a Maduro. Já o chavista ainda tem a seu lado as Forças Armadas, embora Guaidó tenha acenado com uma anistia para militares.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os dois países são os principais aliados do chavismo e prometeram investir na Venezuela para ajudar a tirar o país da crise. Segundo o Ministério das Relações Exteriores russo, a autoproclamação de Guaidó, reconhecida pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pela maior parte da América Latina e pela União Europeia, é um "caminho rumo à ilegalidade e a um banho de sangue".
"Os venezuelanos têm direito de determinar o próprio futuro. Uma interferência externa, ainda mais neste momento, é inaceitável", diz uma nota da pasta. O presidente Vladimir Putin ainda telefonou para Maduro e garantiu que "apoia as legítimas autoridades da Venezuela".
Já o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, chamou Maduro de "irmão" e pediu para ele "resistir". "Opomo-nos a qualquer tentativa de golpe de Estado, sem distinções", afirmou, fazendo referência também ao movimento que tentou derrubá-lo, em julho de 2016, e que levou a um recrudescimento do regime em Ancara.
A China, por sua vez, pediu para os Estados Unidos não interferirem na situação venezuelana, mas manteve uma postura ambígua. "Todas as partes envolvidas devem permanecer racionais e equilibradas e buscar uma solução política, no âmbito da Constituição", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Hua Chunying.
UE - Embora as instituições europeias tenham demonstrado apoio a Guaidó, os países-membros ainda não se pronunciaram individualmente de forma unânime. França e Reino Unido, por exemplo, não reconhecem mais a legitimidade de Maduro, porém a Itália preferiu ser mais diplomática.
"Acompanho os acontecimentos na Venezuela e expresso forte preocupação pelos riscos de uma escalada da violência. Estamos próximos ao povo venezuelano e à coletividade italiana no país.
Desejo um percurso democrático e que respeite a liberdade de expressão e a vontade popular", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, sem declarar apoio explícito a Guaidó.
O autoproclamado presidente tem apenas 35 anos e é pupilo de Leopoldo López, considerado "preso político" pela oposição a Maduro. Já o chavista ainda tem a seu lado as Forças Armadas, embora Guaidó tenha acenado com uma anistia para militares.
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