Militares venezuelanos desertam e pedem refúgio no Brasil
SÃO PAULO, 24 FEV (ANSA) - Dois membros da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela desertaram e pediram refúgio no Brasil, em meio à tensão nas fronteiras por conta da tentativa de entrada de ajuda humanitária.
Segundo o coronel do Exército brasileiro Georges Feres Kanaan, os dois militares chegaram em Pacaraima na noite deste sábado (23) e estão alojados em um abrigo para refugiados. Eles são os primeiros membros da Guarda Nacional Bolivariana a fugir para o Brasil - a Colômbia contabiliza pelo menos 61 desertores desde sábado.
"Estamos aqui no posto de triagem da Operação Acolhida, e ontem à noite dois militares da guarda nacional venezuelana se apresentaram como refugiados", disse Kanaan, coordenador-adjunto da operação de acolhimento de refugiados venezuelanos, ao portal G1.
Os militares estavam desarmados e cruzaram a fronteira a pé. No último sábado, ao menos três civis morreram em confrontos em Santa Elena de Uairén, a 15 quilômetros da fronteira brasileira, por causa da resistência do regime de Nicolás Maduro em permitir a entrada de ajuda humanitária. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o coronel do Exército brasileiro Georges Feres Kanaan, os dois militares chegaram em Pacaraima na noite deste sábado (23) e estão alojados em um abrigo para refugiados. Eles são os primeiros membros da Guarda Nacional Bolivariana a fugir para o Brasil - a Colômbia contabiliza pelo menos 61 desertores desde sábado.
"Estamos aqui no posto de triagem da Operação Acolhida, e ontem à noite dois militares da guarda nacional venezuelana se apresentaram como refugiados", disse Kanaan, coordenador-adjunto da operação de acolhimento de refugiados venezuelanos, ao portal G1.
Os militares estavam desarmados e cruzaram a fronteira a pé. No último sábado, ao menos três civis morreram em confrontos em Santa Elena de Uairén, a 15 quilômetros da fronteira brasileira, por causa da resistência do regime de Nicolás Maduro em permitir a entrada de ajuda humanitária. (ANSA)
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