Referendo amplia mandato de presidente do Egito
CAIRO, 23 ABR (ANSA) - A população do Egito aprovou, em referendo realizado entre 20 e 22 de abril, uma reforma constitucional que permite ao presidente Abdel Fattah al Sisi permanecer no poder ao menos até 2030.
Segundo a comissão eleitoral do país, 88,83% dos eleitores votaram a favor da reforma, com uma afluência de 44,33% do total de 62 milhões de cidadãos habilitados a participar. Já os votos válidos contrários somaram 11,17%.
A reforma constitucional foi aprovada pelo Parlamento em 16 de abril e aumenta o mandato presidencial de quatro para seis anos.
Além disso, abre uma exceção para Sisi na regra que permite ao chefe de Estado apenas uma reeleição.
Com isso, o mandatário poderá disputar o cargo novamente em 2024 e ficar no poder até 2030. Ex-chefe das Forças Armadas e líder do golpe militar que derrubou o governo islamista de Mohamed Morsi, em 2013, Sisi assumiu a Presidência formalmente em 2014 e foi reeleito em 2018 com 97,08% dos votos.
O presidente é acusado de perseguir adversários políticos e de implantar um novo regime autocrático no Egito, já marcado pelos quase 30 anos de Hosni Mubarak no poder. A reforma constitucional também estabelece a figura do vice-presidente, recria o Senado e garante uma cota de 25% para mulheres na Câmara. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a comissão eleitoral do país, 88,83% dos eleitores votaram a favor da reforma, com uma afluência de 44,33% do total de 62 milhões de cidadãos habilitados a participar. Já os votos válidos contrários somaram 11,17%.
A reforma constitucional foi aprovada pelo Parlamento em 16 de abril e aumenta o mandato presidencial de quatro para seis anos.
Além disso, abre uma exceção para Sisi na regra que permite ao chefe de Estado apenas uma reeleição.
Com isso, o mandatário poderá disputar o cargo novamente em 2024 e ficar no poder até 2030. Ex-chefe das Forças Armadas e líder do golpe militar que derrubou o governo islamista de Mohamed Morsi, em 2013, Sisi assumiu a Presidência formalmente em 2014 e foi reeleito em 2018 com 97,08% dos votos.
O presidente é acusado de perseguir adversários políticos e de implantar um novo regime autocrático no Egito, já marcado pelos quase 30 anos de Hosni Mubarak no poder. A reforma constitucional também estabelece a figura do vice-presidente, recria o Senado e garante uma cota de 25% para mulheres na Câmara. (ANSA)
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