Draghi defende reabertura do turismo o 'mais rápido possível'
O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, participou de uma sessão de questionamentos na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (12) e falou sobre as ações atuais e futuras na gestão da pandemia de Covid-19 no país.
Entre os principais pontos destacados, estão a reabertura econômica e os investimentos em vacinas.
"O nosso objetivo é reabrir o mais rápido possível a Itália para o turismo, nosso e estrangeiro. A pandemia teve sobre os operadores turísticos efeitos econômicos enormes e estamos trabalhando para fazer retomar, o quanto antes e com a máxima segurança. A primeira iniciativa que o governo faz é a rápida finalização da campanha de vacinação", destacou o premiê.
Conforme a meta do governo, "entre o fim de junho e início de julho nós teremos vacinados, com ao menos uma dose, todos os frágeis e os acima de 60 anos".
Citando países estrangeiros, Draghi ressaltou que os cidadãos de algumas nações que fazem parte do G7, como Japão, Estados Unidos e Canadá, poderão voltar a entrar na Itália em breve "sem quarentena e em caso de certificação de vacinação". "No que tangem os fluxos turísticos, prevemos ampliar as experiências dos voos 'Covid-testados', que inclua mais linhas, mais rotas e mais aeroportos", acrescentou.
No entanto, o premiê reconheceu que essas reaberturas têm que ser "graduais", conforme os dados epidemiológicos do governo, mas que elas irão ocorrer.
Draghi também falou sobre a vacinação e voltou a reforçar o pedido feito no último encontro com líderes europeus para que os países ricos, como Estados Unidos e Reino Unido, "aumentem a produção e ajudem a criar novas plantas em países pobres".
"Precisamos acelerar o passo sobre o bloqueio da exportação além da reflexão da quebra das patentes das vacinas", acrescentou.
Atualmente, segundo a Comissão Europeia, o bloco exporta cerca de 50% das vacinas que produz.
Draghi ainda informou que, no próximo decreto de apoio às empresas e a diversos setores econômicos, serão enviados 86 milhões de euros para a Covax Facility, a iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ajudar países pobres a receberem doses de vacinas anti-Covid.
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