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Vaticano não vai pagar funcionários sem certificado sanitário da covid-19

Certificado sanitário poderá ser obtido por vacinados, curados há menos de 6 meses ou com teste negativo - Vincenzo Pinto/AFP
Certificado sanitário poderá ser obtido por vacinados, curados há menos de 6 meses ou com teste negativo Imagem: Vincenzo Pinto/AFP

28/09/2021 14h20Atualizada em 28/09/2021 15h24

A partir de 1º de outubro, os funcionários do Vaticano que não apresentarem um certificado sanitário anti-covid nos locais de trabalho também não receberão o salário referente àquele dia.

As normas foram confirmadas com um decreto editado nesta terça-feira (28) pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, e marca um endurecimento das regras sanitárias do Vaticano contra a pandemia.

"O funcionário desprovido das certificações não poderá acessar o local de trabalho e será considerado como ausente sem justificativa. Por toda a duração da ausência, não será pago salário, a não ser os recolhimentos previdenciários e assistenciais, bem como a contribuição para o núcleo familiar", diz o texto.

O certificado sanitário poderá ser obtido por pessoas vacinadas contra a covid-19, curadas da doença há menos de seis meses ou que apresentem resultado negativo em testes moleculares ou de antígeno. Segundo o decreto de Parolin, o custo de eventuais exames não será coberto pelo Vaticano.

A exigência do passaporte anti-covid também valerá para trabalhadores terceirizados e visitantes, mas o decreto não menciona obrigatoriedade para fiéis que participam das missas e audiências gerais do papa Francisco.

Recentemente, o governo da Itália também anunciou uma medida semelhante e, a partir de 15 de outubro, vai exigir um certificado sanitário para vacinados, curados ou testados em todos os locais de trabalho públicos e privados.