União Europeia aprova 4º pacote de sanções contra Rússia
A União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira (14) o quarto pacote de sanções contra a Rússia, com punições que afetam "diferentes" setores da economia de Moscou.
Segundo rumores, o bloco adicionou o bilionário Roman Abramovich e outros magnatas russos em sua lista de sanções contra aqueles que apoiam a invasão à Ucrânia. O dono do Chelsea e os oligarcas poderão ter seus bens na UE apreendidos.
A decisão foi tomada durante reunião dos embaixadores dos 27 países-membros do bloco (Coreper), na qual também foi aprovado o pedido à Organização Mundial do Comércio (OMC) de suspender, para a Rússia, a cláusula da "nação mais favorecida" bem como o exame da candidatura da Belarus para integrar a entidade.
As medidas entrarão em vigor assim que forem publicadas na Gazeta Oficial do bloco. "Estamos trabalhando incansavelmente para forçar Moscou a parar a guerra por meio de sanções que serão cada vez mais insustentáveis para a Rússia", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, que está em Bucareste, capital da Romênia.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, já havia confirmado o novo pacote de sanções contra o Kremlin e condenado a invasão "bárbara" da Ucrânia por parte do presidente russo, Vladimir Putin.
"A guerra de Putin não diz respeito apenas à Ucrânia, mas também à segurança e à estabilidade do nosso continente europeu. Afeta todos nós", disse Borrell, em uma coletiva de imprensa em Skopje, na República da Macedônia do Norte.
A nova série de punições ainda foi apoiada pelo governo alemão, que explicou que é preciso considerar seriamente quais meios pressionam Putin e quais podem prejudicar mais os países da UE, com consequência a médio e longo prazo.
"A posição da Alemanha sobre as sanções contra Moscou é clara: queremos pressão máxima sobre Putin. Queremos isolar a Rússia política, financeira e economicamente", disse o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindnder.
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