Argentina decreta feriado nacional após atentado contra Cristina Kirchner
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou feriado nacional nesta sexta-feira (2) por conta do atentado contra a vice-mandatária do país, Cristina Kirchner, que quase foi morta por um brasileiro na última quinta (1º).
Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, colocou uma arma na cabeça de Cristina quando ela cumprimentava apoiadores na frente de sua casa em Buenos Aires, mas a pistola falhou na hora do disparo, e o homem foi preso.
"Esse fato, de enorme gravidade, é o que de mais grave aconteceu desde que recuperamos nossa democracia", disse Fernández em um discurso em rede nacional na noite passada. "Cristina está viva porque, por alguma razão ainda não confirmada tecnicamente, a arma, que tinha cinco balas, não disparou", acrescentou.
Em seu pronunciamento, o presidente pediu que todos os argentinos "rechacem qualquer forma de violência". "Que a comoção, o horror e o repúdio que esse fato provoca se convertam em um compromisso permanente para erradicar o ódio e a violência da vida em democracia. Por esse motivo, declarei feriado nacional amanhã [esta sexta] para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa se expressar em defesa da vida e da democracia e em solidariedade à nossa vice-presidente", afirmou Fernández.
A coalizão governista Frente de Todos (FdT) já convocou manifestações para esta sexta-feira em Buenos Aires.
Vice-presidente desde dezembro de 2019, Cristina tem 69 anos e governou o país entre 2007 e 2015.
Agressor
Montiel vive na Argentina desde 1993 e já tinha passagem pela polícia em 2021 por porte de arma não convencional.
De acordo com o jornal Clarín, ele está registrado comercialmente como prestador de "serviço de transporte automotor urbano e suburbano de oferta livre", categoria correspondente a motoristas de aplicativos.
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