Italiana ENI fecha acordo para acelerar energia de fusão nuclear
DEVENS, 9 MAR (ANSA) - A gigante italiana de óleo e gás ENI assinou um acordo de cooperação com a empresa Commonwealth Fusion System (CFS), spin-off do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), para acelerar a exploração industrial da energia gerada por fusão nuclear.
A ENI é investidora da CFS desde 2018, mas o novo pacto reforça a parceria entre as duas partes, unindo a experiência da primeira com engenharia e gestão e a rede de projetos de desenvolvimento da segunda.
A fusão nuclear é tida como o "Santo Graal" da produção energética por ser uma fonte potencialmente ilimitada e limpa, imitando o processo que acontece nos núcleos das estrelas. O desafio, no entanto, é fazê-la de maneira economicamente viável.
Em dezembro passado, cientistas dos Estados Unidos anunciaram a primeira reação de fusão nuclear com ganho líquido de energia (ou seja, produzindo mais energia do que a necessária para desencadeá-la), mas ainda falta um longo caminho para que essa tecnologia esteja disponível.
"O objetivo é acelerar o máximo possível o percurso de industrialização da fusão", comentou o CEO da ENI, Claudio Descalzi.
A parceria prevê a inauguração de uma usina-piloto em 2025, a Sparc, que servirá de teste para a ARC, primeira central elétrica de fusão nuclear capaz de colocar eletricidade na rede, prevista para entrar em operação no início da década de 2030.
"Depois teremos quase 20 anos pela frente para disseminar a tecnologia e alcançar os objetivos de transição energética até 2050", acrescentou o CEO da ENI. De acordo com Descalzi, "estamos diante de uma reviravolta tecnológica histórica".
As usinas nucleares tradicionais utilizam a fissão para produzir energia, ou seja, a divisão dos átomos, processo que gera lixo radioativo e que exige pesados investimentos em segurança.
Já a fusão consiste na união de núcleos atômicos através de sua compressão e aquecimento extremos, reproduzindo o que ocorre no coração das estrelas, que fundem átomos de hidrogênio em hélio e produzem quantidades astronômicas de energia.
No caso da parceria entre a ENI e a CFS, a ideia é reproduzir essas reações por meio do confinamento magnético, que consiste na utilização de poderosos ímãs para fazer o combustível chegar nas condições adequadas para desencadear a fusão nuclear.
(ANSA).
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A ENI é investidora da CFS desde 2018, mas o novo pacto reforça a parceria entre as duas partes, unindo a experiência da primeira com engenharia e gestão e a rede de projetos de desenvolvimento da segunda.
A fusão nuclear é tida como o "Santo Graal" da produção energética por ser uma fonte potencialmente ilimitada e limpa, imitando o processo que acontece nos núcleos das estrelas. O desafio, no entanto, é fazê-la de maneira economicamente viável.
Em dezembro passado, cientistas dos Estados Unidos anunciaram a primeira reação de fusão nuclear com ganho líquido de energia (ou seja, produzindo mais energia do que a necessária para desencadeá-la), mas ainda falta um longo caminho para que essa tecnologia esteja disponível.
"O objetivo é acelerar o máximo possível o percurso de industrialização da fusão", comentou o CEO da ENI, Claudio Descalzi.
A parceria prevê a inauguração de uma usina-piloto em 2025, a Sparc, que servirá de teste para a ARC, primeira central elétrica de fusão nuclear capaz de colocar eletricidade na rede, prevista para entrar em operação no início da década de 2030.
"Depois teremos quase 20 anos pela frente para disseminar a tecnologia e alcançar os objetivos de transição energética até 2050", acrescentou o CEO da ENI. De acordo com Descalzi, "estamos diante de uma reviravolta tecnológica histórica".
As usinas nucleares tradicionais utilizam a fissão para produzir energia, ou seja, a divisão dos átomos, processo que gera lixo radioativo e que exige pesados investimentos em segurança.
Já a fusão consiste na união de núcleos atômicos através de sua compressão e aquecimento extremos, reproduzindo o que ocorre no coração das estrelas, que fundem átomos de hidrogênio em hélio e produzem quantidades astronômicas de energia.
No caso da parceria entre a ENI e a CFS, a ideia é reproduzir essas reações por meio do confinamento magnético, que consiste na utilização de poderosos ímãs para fazer o combustível chegar nas condições adequadas para desencadear a fusão nuclear.
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