HRW afirma que Videla liderou a "ditadura militar mais cruel" da América
Washington, 17 mai (EFE).- A organização humanitária Human Rights Watch (HRW) afirmou que o ex-ditador Jorge Rafael Videla, que morreu nesta sexta-feira aos 87 anos, liderou "a ditadura militar mais cruel na história da América" e destacou o bom funcionamento do sistema judiciário argentino que o condenou.
"Videla será recordado como o homem que liderou a ditadura mais cruel da história da América", indicou em comunicado José Miguel Vivanco, diretor da HRW para o continente.
"Felizmente", acrescentou Vivanco, "o sistema judiciário argentino fez seu trabalho e o julgou e condenou pelos graves crimes que cometeu, permitindo que as vítimas de suas atrocidades tivessem acesso à Justiça".
A organização humanitária lembrou que cerca de 30 mil pessoas foram "desaparecidas", milhares torturadas e arbitrariamente detidas, e centenas de bebês foram raptados e ilegalmente entregues a outras famílias durante a ditadura militar que terminou em 1983.
Videla, condenado à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade cometidos durante a ditadura militar (1976-1983), morreu hoje em um centro penitenciário de Buenos Aires por causas naturais.
Além disso, a HRW destacou que o ex-ditador argentino foi um dos primeiros ditadores latino-americanos a ser condenado por crimes contra a humanidade, no emblemático Julgamento das Juntas Militares de 1985.
Por último, o organismo defensor dos direitos humanos ressaltou o trabalho dos juízes federais argentinos que a partir de 2005 revogaram indultos outorgados pelo então presidente Carlos Menem entre 1989 e 1990 a ex-oficiais da ditadura, inclusive Videla, que tinham sido condenados ou estavam sendo julgados por violações dos direitos humanos.
"Videla será recordado como o homem que liderou a ditadura mais cruel da história da América", indicou em comunicado José Miguel Vivanco, diretor da HRW para o continente.
"Felizmente", acrescentou Vivanco, "o sistema judiciário argentino fez seu trabalho e o julgou e condenou pelos graves crimes que cometeu, permitindo que as vítimas de suas atrocidades tivessem acesso à Justiça".
A organização humanitária lembrou que cerca de 30 mil pessoas foram "desaparecidas", milhares torturadas e arbitrariamente detidas, e centenas de bebês foram raptados e ilegalmente entregues a outras famílias durante a ditadura militar que terminou em 1983.
Videla, condenado à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade cometidos durante a ditadura militar (1976-1983), morreu hoje em um centro penitenciário de Buenos Aires por causas naturais.
Além disso, a HRW destacou que o ex-ditador argentino foi um dos primeiros ditadores latino-americanos a ser condenado por crimes contra a humanidade, no emblemático Julgamento das Juntas Militares de 1985.
Por último, o organismo defensor dos direitos humanos ressaltou o trabalho dos juízes federais argentinos que a partir de 2005 revogaram indultos outorgados pelo então presidente Carlos Menem entre 1989 e 1990 a ex-oficiais da ditadura, inclusive Videla, que tinham sido condenados ou estavam sendo julgados por violações dos direitos humanos.