Acusado por crimes contra a humanidade, Kenyatta assume presidência do Quênia
Nairóbi, 9 abr (EFE).- Acusado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade, Uhuru Kenyatta tomou posse nesta terça-feira como quarto presidente do Quênia em uma grande cerimônia realizada no estádio de Kasarani, nos arredores de Nairóbi.
A cerimônia contou com a presença de dezenas de chefes de Estado africanos e cerca de 60 mil pessoas. O novo presidente, de 51 anos, sucede Muwai Kibaki, 81, que estava no poder desde 2002.
Kenyatta foi ratificado vencedor das eleições de 4 de março após a Suprema Corte desprezar, em 30 de março, a impugnação dos resultados por suposta fraude apresentada pela coalizão do agora ex-primeiro-ministro Raila Odinga.
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos estiveram representados por seus embaixadores no Quênia, por isso o "filho predileto" do país, o presidente americano, Barack Obama, de pai queniano, não particiou da cerimônia.
Por parte da China, o vice-presidente do Congresso do Partido Comunista, Zhang Baowen, representou o país.
Kenyatta desperta receios da UE e dos EUA pois tem um caso pendente no TPI por sua suposta participação na violência pós-eleitoral ocorrida no final de 2007 e início de 2008, que terminou com um saldo de 1300 pessoas mortas.
O Quênia é o primeiro país que elege como chefe de Estado um candidato processado pelo TPI, e é o segundo país, depois do Sudão, dirigido por um presidente que enfrenta um julgamento nesta corte.
Além disso, o vice-presidente queniano, William Ruto, também está sendo julgado no TPI por acusações similares as de Kenyatta.
As eleições de março foram realizadas de maneira geral de forma pacífica, ao contrário de 2007, que terminou com uma onda de violência após a suposta fraude do presidente em fim de mandato Mwai Kibaki.
Os enfrentamentos terminaram com a assinatura de um acordo, em fevereiro de 2008, por meio do qual foi formado um governo de união nacional no qual Kibaki (da tribo quicuio) manteve a presidência, e Odinga, da etnia luo, foi designado primeiro-ministro.
Kenyatta se tornou hoje o terceiro presidente da comunidade quicuio, que soma cerca de 20% da população do Quênia.
A cerimônia contou com a presença de dezenas de chefes de Estado africanos e cerca de 60 mil pessoas. O novo presidente, de 51 anos, sucede Muwai Kibaki, 81, que estava no poder desde 2002.
Kenyatta foi ratificado vencedor das eleições de 4 de março após a Suprema Corte desprezar, em 30 de março, a impugnação dos resultados por suposta fraude apresentada pela coalizão do agora ex-primeiro-ministro Raila Odinga.
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos estiveram representados por seus embaixadores no Quênia, por isso o "filho predileto" do país, o presidente americano, Barack Obama, de pai queniano, não particiou da cerimônia.
Por parte da China, o vice-presidente do Congresso do Partido Comunista, Zhang Baowen, representou o país.
Kenyatta desperta receios da UE e dos EUA pois tem um caso pendente no TPI por sua suposta participação na violência pós-eleitoral ocorrida no final de 2007 e início de 2008, que terminou com um saldo de 1300 pessoas mortas.
O Quênia é o primeiro país que elege como chefe de Estado um candidato processado pelo TPI, e é o segundo país, depois do Sudão, dirigido por um presidente que enfrenta um julgamento nesta corte.
Além disso, o vice-presidente queniano, William Ruto, também está sendo julgado no TPI por acusações similares as de Kenyatta.
As eleições de março foram realizadas de maneira geral de forma pacífica, ao contrário de 2007, que terminou com uma onda de violência após a suposta fraude do presidente em fim de mandato Mwai Kibaki.
Os enfrentamentos terminaram com a assinatura de um acordo, em fevereiro de 2008, por meio do qual foi formado um governo de união nacional no qual Kibaki (da tribo quicuio) manteve a presidência, e Odinga, da etnia luo, foi designado primeiro-ministro.
Kenyatta se tornou hoje o terceiro presidente da comunidade quicuio, que soma cerca de 20% da população do Quênia.