Assad afirma que Síria pode fazer frente a Israel e denuncia sua ingerência
Cairo, 7 mai (EFE).- O presidente sírio, Bashar al Assad, garantiu nesta terça-feira que a Síria é capaz de fazer frente "às aventuras" israelenses e que o ataque deste país no domingo passado contra Damasco demonstra a ingerência de Israel no conflito sírio.
"O povo sírio e seu valente Exército são capazes de enfrentar as aventuras israelenses que constituem uma face do terrorismo que tem a Síria como alvo diariamente", disse Assad durante uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi.
Segundo as declarações divulgadas pela agência oficial síria "Sana", o presidente ressaltou que dito ataque revela "o envolvimento da ocupação israelense e dos países da região e do Ocidente que a respaldam nos atuais eventos na Síria".
Assad também indicou que o Exército sírio conseguiu recentemente "importantes sucessos" em sua luta contra "os grupos terroristas", como se refere à oposição armada.
A reunião com Salehi, cujo país é o principal aliado regional do regime sírio, esteve centrada na ameaça israelense, apesar deste país não se responsabilizar pelo citado ataque.
O chefe da diplomacia iraniana qualificou de "flagrante agressão" o bombardeio e afirmou que o Irã permanecerá ao lado da Síria para enfrentar "as tentativas de Israel de desestabilizar a região e debilitar a resistência", segundo a "Sana".
Neste encontro, no qual foi estabelecido reforçar ainda mais os laços bilaterais, esteve também presente o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem.
Antes de chegar a Damasco, Salehi visitou a Jordânia, onde opinou hoje que os países vizinhos da Síria "deveriam ter respondido" ao último ataque israelense.
Em entrevista coletiva em Amã junto com seu colega jordaniano, Nasser Yudeh, Salehi admitiu que seu país está "ampliando seu apoio ao governo e ao povo sírio, em particular no âmbito humanitário".
O suposto ataque israelense destruiu várias instalações militares dos arredores de Damasco e, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, causou a morte de 40 soldados, algo não confirmado pelo regime.
Esse bombardeio aconteceu depois que na sexta-feira passada outro ataque com mísseis contra território sírio atingisse um comboio com armas aparentemente destinadas ao grupo xiita libanês Hezbollah.
"O povo sírio e seu valente Exército são capazes de enfrentar as aventuras israelenses que constituem uma face do terrorismo que tem a Síria como alvo diariamente", disse Assad durante uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi.
Segundo as declarações divulgadas pela agência oficial síria "Sana", o presidente ressaltou que dito ataque revela "o envolvimento da ocupação israelense e dos países da região e do Ocidente que a respaldam nos atuais eventos na Síria".
Assad também indicou que o Exército sírio conseguiu recentemente "importantes sucessos" em sua luta contra "os grupos terroristas", como se refere à oposição armada.
A reunião com Salehi, cujo país é o principal aliado regional do regime sírio, esteve centrada na ameaça israelense, apesar deste país não se responsabilizar pelo citado ataque.
O chefe da diplomacia iraniana qualificou de "flagrante agressão" o bombardeio e afirmou que o Irã permanecerá ao lado da Síria para enfrentar "as tentativas de Israel de desestabilizar a região e debilitar a resistência", segundo a "Sana".
Neste encontro, no qual foi estabelecido reforçar ainda mais os laços bilaterais, esteve também presente o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem.
Antes de chegar a Damasco, Salehi visitou a Jordânia, onde opinou hoje que os países vizinhos da Síria "deveriam ter respondido" ao último ataque israelense.
Em entrevista coletiva em Amã junto com seu colega jordaniano, Nasser Yudeh, Salehi admitiu que seu país está "ampliando seu apoio ao governo e ao povo sírio, em particular no âmbito humanitário".
O suposto ataque israelense destruiu várias instalações militares dos arredores de Damasco e, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, causou a morte de 40 soldados, algo não confirmado pelo regime.
Esse bombardeio aconteceu depois que na sexta-feira passada outro ataque com mísseis contra território sírio atingisse um comboio com armas aparentemente destinadas ao grupo xiita libanês Hezbollah.
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