Morre a quarta vítima do ataque no Museu Judaico de Bruxelas

Em Londres (EUA)

  • Saul Loeb/AFP

    As revelações do jornal britânico "The Guardian" podem abrir um debate nos EUA sobre o alcance da espionagem que o governo de Obama realiza

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Bruxelas, 6 jun (EFE).- O homem de 25 anos que se debatia entre a vida e a morte após ser ferido no ataque do último dia 24 de maio no Museu Judaico de Bruxelas morreu nesta sexta-feira, informou a procuradoria federal da Bélgica.

O jovem era um colaborador do museu que estava na recepção no momento do tiroteio, no qual também morreram um casal israelense e uma voluntária francesa.

O suposto autor do atentado, Mehdi Nemmouche, de 29 anos, foi detido na sexta-feira passada na cidade francesa de Marselha e as autoridades belgas emitiram um euro-mandato de detenção e entrega.

A sala de acusação do Tribunal de Apelação de Versalhes adiou até 12 de junho o exame do mandato de detenção e entrega emitido.

O adiamento aconteceu a pedido do advogado de Nemmouche, Apolin Pepiezep, que solicitou uma semana de margem para preparar melhor a defesa.

Nemmouche se negou a ser entregue à Bélgica e seu advogado antecipou que, caso a sala de acusação acabe dando o sinal verde à solicitação belga, recorrerão perante a Corte Suprema, que terá a partir de então 40 dias para pronunciar-se.

Criminoso reincidente, Nemmouche estava fichado há anos pelos serviços secretos franceses por sua radicalização religiosa na prisão.

Acredita-se que dias após sair de prisão em dezembro de 2012, saiu da França em direção à Síria para combater nas milícias jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que lutam contra o regime de Bashar al Assad.

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