Austrália se prepara para eventual retorno de combatentes jihadistas
Sydney (Austrália), 23 jun (EFE).- O governo da Austrália se prepara para enfrentar a ameaça do eventual retorno de seus cidadãos que combatem nas fileiras das milícias jihadistas na Síria e Iraque, disse nesta segunda-feira (data local) o primeiro-ministro, Tony Abbott.
Em uma entrevista ao "Canal 7" da televisão australiana, Abbott assegurou que seu governo evitará que os jihadistas australianos, que foram "radicalizados e militarizados" retornem para causar "caos" em seu país, onde, prometeu, sentirão "todo o peso da lei".
"O importante é assegurar que nossas fronteiras estejam seguras. A segurança fronteiriça não somente se refere a deter navios com imigrantes ilegais. Também é assegurar que as pessoas que retornem para a Austrália não criem o caos", disse Abbott.
A milícia sunita do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EILL) faz uso dos vídeos publicados na internet para persuadir os australianos e outros muçulmanos de todo o mundo para que se unam a suas campanhas no Iraque e na Síria.
Acredita-se que dois australianos, que se identificaram como Abu Yahya al Shami e Abu Nour al Iraqi, aparecem em um vídeo do EILL filmado na Síria e que dá a entender que um deles morreu em combate, segundo a agência local "AAP".
O governo australiano já cancelou vários passaportes, embora não tenha detalhado a quantidade, como medida para proteger sua segurança nacional.
Calcula-se que cerca de 150 australianos participam de combates na Síria e no Iraque.
"Estamos particularmente preocupados com as notícias dos australianos que não só buscam treinamento, mas também postos de liderança para radicalizar outros", disse a ministra das Relações Exteriores australiana, Julie Bishop, no domingo à emissora local "ABC".
"O temor é que retornem à Austrália com novas capacidades e talentos em terrorismo", acrescentou Bishop.
As leis da Austrália punem com até 20 anos de prisão os civis do país que participam de um conflito armado no exterior.
Em uma entrevista ao "Canal 7" da televisão australiana, Abbott assegurou que seu governo evitará que os jihadistas australianos, que foram "radicalizados e militarizados" retornem para causar "caos" em seu país, onde, prometeu, sentirão "todo o peso da lei".
"O importante é assegurar que nossas fronteiras estejam seguras. A segurança fronteiriça não somente se refere a deter navios com imigrantes ilegais. Também é assegurar que as pessoas que retornem para a Austrália não criem o caos", disse Abbott.
A milícia sunita do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EILL) faz uso dos vídeos publicados na internet para persuadir os australianos e outros muçulmanos de todo o mundo para que se unam a suas campanhas no Iraque e na Síria.
Acredita-se que dois australianos, que se identificaram como Abu Yahya al Shami e Abu Nour al Iraqi, aparecem em um vídeo do EILL filmado na Síria e que dá a entender que um deles morreu em combate, segundo a agência local "AAP".
O governo australiano já cancelou vários passaportes, embora não tenha detalhado a quantidade, como medida para proteger sua segurança nacional.
Calcula-se que cerca de 150 australianos participam de combates na Síria e no Iraque.
"Estamos particularmente preocupados com as notícias dos australianos que não só buscam treinamento, mas também postos de liderança para radicalizar outros", disse a ministra das Relações Exteriores australiana, Julie Bishop, no domingo à emissora local "ABC".
"O temor é que retornem à Austrália com novas capacidades e talentos em terrorismo", acrescentou Bishop.
As leis da Austrália punem com até 20 anos de prisão os civis do país que participam de um conflito armado no exterior.
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