Kerry pede que países latino-americanos e Rússia extraditem Snowden
Nova Délhi, 24 jun (EFE).- O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta segunda-feira que espera que os países latino-americanos e a Rússia cumpram com a lei e extraditem Edward Snowden.
Além disso, advertiu sobre possíveis consequências para Hong Kong por ter "recebido" o ex-técnico da CIA.
Kerry, que está em Nova Délhi em visita oficial, disse durante uma entrevista coletiva que os países latino-americanos "apropriados" foram notificados do status legal de Snowden, acusado nos Estados Unidos pelo vazamento de documentos secretos.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, reconheceu que o ex-funcionário da CIA pediu asilo político no país andino, embora Quito ainda não tenha se pronunciado a respeito.
O chefe da diplomacia americana lembrou também que seu país extraditou sete prisioneiros à Rússia nos dois últimos anos, nação onde acredita-se que Snowden esteja neste momento.
"A reciprocidade na lei é uma parte importante das relações", ressaltou Kerry.
"Mas historicamente sabemos que há países que agem em desacordo com esse processo", explicou o diplomata, que acrescentou que o destino final de Snowden, ex-funcionário terceirizado da Agência de Segurança Nacional (NSA) é desconhecido.
Sobre a saída de Snowden de Hong Kong, Kerry afirmou que "seria muito decepcionante se tiverem deixado ele embarcar em um avião após receberem a notificação sobre seu status legal nos Estados Unidos".
Hong Kong e Estados Unidos mantêm um tratado de extradição e Kerry afirmou que se as autoridades da ilha não "tiverem respeitado as leis, isso afetará as relações com os americanos, além de resultar em consequências".
O diplomata questionou durante a coletiva se Snowden teria escolhido a "China e a Rússia em sua fuga da justiça por querer chamar atenção para a questão da liberdade de expressão e de acesso à internet nestes países".
Kerry defendeu, além disso, os programas de espionagem secretos revelados por Snowden e garantiu que "atos terroristas foram evitados e vidas salvas" graças a eles.
O americano afirmou que "há muitos mal-entendidos" em relação a estes programas e que o sigilo dos e-mails e das conversas telefônicas dos cidadão não foram quebrados.
"Só quando se estabelece uma relação com possíveis terroristas se pode ter acesso à informação com os maiores padrões da lei, e com a permissão da justiça", disse Kerry.
Snowden fugiu de Hong Kong e foi para Moscou no começo de junho, antes de revelar ao jornal britânico "The Guardian" informações sobre dois programas secretos de espionagem da NSA.
Além disso, advertiu sobre possíveis consequências para Hong Kong por ter "recebido" o ex-técnico da CIA.
Kerry, que está em Nova Délhi em visita oficial, disse durante uma entrevista coletiva que os países latino-americanos "apropriados" foram notificados do status legal de Snowden, acusado nos Estados Unidos pelo vazamento de documentos secretos.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, reconheceu que o ex-funcionário da CIA pediu asilo político no país andino, embora Quito ainda não tenha se pronunciado a respeito.
O chefe da diplomacia americana lembrou também que seu país extraditou sete prisioneiros à Rússia nos dois últimos anos, nação onde acredita-se que Snowden esteja neste momento.
"A reciprocidade na lei é uma parte importante das relações", ressaltou Kerry.
"Mas historicamente sabemos que há países que agem em desacordo com esse processo", explicou o diplomata, que acrescentou que o destino final de Snowden, ex-funcionário terceirizado da Agência de Segurança Nacional (NSA) é desconhecido.
Sobre a saída de Snowden de Hong Kong, Kerry afirmou que "seria muito decepcionante se tiverem deixado ele embarcar em um avião após receberem a notificação sobre seu status legal nos Estados Unidos".
Hong Kong e Estados Unidos mantêm um tratado de extradição e Kerry afirmou que se as autoridades da ilha não "tiverem respeitado as leis, isso afetará as relações com os americanos, além de resultar em consequências".
O diplomata questionou durante a coletiva se Snowden teria escolhido a "China e a Rússia em sua fuga da justiça por querer chamar atenção para a questão da liberdade de expressão e de acesso à internet nestes países".
Kerry defendeu, além disso, os programas de espionagem secretos revelados por Snowden e garantiu que "atos terroristas foram evitados e vidas salvas" graças a eles.
O americano afirmou que "há muitos mal-entendidos" em relação a estes programas e que o sigilo dos e-mails e das conversas telefônicas dos cidadão não foram quebrados.
"Só quando se estabelece uma relação com possíveis terroristas se pode ter acesso à informação com os maiores padrões da lei, e com a permissão da justiça", disse Kerry.
Snowden fugiu de Hong Kong e foi para Moscou no começo de junho, antes de revelar ao jornal britânico "The Guardian" informações sobre dois programas secretos de espionagem da NSA.
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