Nova manifestação conta com presença de bombeiros e índios no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 27 jun (EFE).- Uma nova manifestação, liderada pelo movimento Fórum de Lutas e com representantes de grupos indígenas e profissionais da segurança pública, reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar, na avenida Rio Branco no centro do Rio de Janeiro nesta quinta-feira e transcorreu sem incidentes.
Na concentração do grupo de manifestantes na Candelária, em meio aos tradicionais ambulantes que vendem cerveja, pipoca e amendoim, aparecem também vendedores de bandeiras do Brasil e máscaras de Guy Fawkes, rosto que foi popularizado pelo filme "V de Vingança", de 2006, mas que representa um soldado inglês envolvido na Conspiração da Pólvora, levante católico do começo do século 17 cujo objetivo era explodir o parlamento da Inglaterra.
Para Paulo Henrique Lima, de 24 anos, que liderava os manifestantes no carro de som, o objetivo da manifestação de hoje era "levar as pessoas para a rua para continuar prolongando a luta".
Segundo o estudante, as principais pautas do protesto eram "manifestar repúdio" ao governo de Sérgio Cabral, que "reprime os indígenas e os movimentos sociais", e aos gastos da Copa do Mundo.
Alguns grupos indígenas presentes na manifestação reivindicavam a reintegração da Aldeia Maracanã aos índios, que foram desalojados e reassentados em Jacarepaguá em abril deste ano. "Estamos aqui para lutar pelo que é nosso direito, em paz", disse à Agência Efe o professor de Educação Física Vinícius Uruari, neto de índios guaranis.
A Aldeia Maracanã foi uma aldeia indígena urbana localizada no antigo prédio do Museu do Índio, no bairro Maracanã. O prédio fica próximo ao Estádio Mário Filho e corre risco de demolição por parte do Governo do Estado.
Outra vertente que fez barulho na manifestação de hoje foi o grupo SOS Bombeiros, levantando a sua bandeira pela PEC300, lei que, se aprovada, criaria um piso nacional salarial para os profissionais de segurança pública.
O subtenente Macedo, bombeiro de 47 anos, explicou que o projeto da lei "está engavetado no Congresso há muito tempo, enquanto poderia estar resolvendo a vida de muitos bombeiros e policiais militares do Brasil".
Para Macedo, é hora de aproveitar a insatisfação popular para pressionar o governo. "Nós somos o povo também. O povo apoiou o nosso movimento quando fomos para as ruas e agora estamos fazendo o mesmo. Temos que aproveitar o momento para ver se os políticos olham mais para a gente", disse à Efe.
O protesto seguiu pacífico pela avenida Rio Branco, com forte policiamento acompanhando todo o trajeto. Alguns policiais militares entregavam folhetos aos manifestantes pedindo paz, com os dizeres "Ajude-nos a proteger você: afaste-se dos que insistem em vandalizar uma manifestação pacífica".
ld/ma
Na concentração do grupo de manifestantes na Candelária, em meio aos tradicionais ambulantes que vendem cerveja, pipoca e amendoim, aparecem também vendedores de bandeiras do Brasil e máscaras de Guy Fawkes, rosto que foi popularizado pelo filme "V de Vingança", de 2006, mas que representa um soldado inglês envolvido na Conspiração da Pólvora, levante católico do começo do século 17 cujo objetivo era explodir o parlamento da Inglaterra.
Para Paulo Henrique Lima, de 24 anos, que liderava os manifestantes no carro de som, o objetivo da manifestação de hoje era "levar as pessoas para a rua para continuar prolongando a luta".
Segundo o estudante, as principais pautas do protesto eram "manifestar repúdio" ao governo de Sérgio Cabral, que "reprime os indígenas e os movimentos sociais", e aos gastos da Copa do Mundo.
Alguns grupos indígenas presentes na manifestação reivindicavam a reintegração da Aldeia Maracanã aos índios, que foram desalojados e reassentados em Jacarepaguá em abril deste ano. "Estamos aqui para lutar pelo que é nosso direito, em paz", disse à Agência Efe o professor de Educação Física Vinícius Uruari, neto de índios guaranis.
A Aldeia Maracanã foi uma aldeia indígena urbana localizada no antigo prédio do Museu do Índio, no bairro Maracanã. O prédio fica próximo ao Estádio Mário Filho e corre risco de demolição por parte do Governo do Estado.
Outra vertente que fez barulho na manifestação de hoje foi o grupo SOS Bombeiros, levantando a sua bandeira pela PEC300, lei que, se aprovada, criaria um piso nacional salarial para os profissionais de segurança pública.
O subtenente Macedo, bombeiro de 47 anos, explicou que o projeto da lei "está engavetado no Congresso há muito tempo, enquanto poderia estar resolvendo a vida de muitos bombeiros e policiais militares do Brasil".
Para Macedo, é hora de aproveitar a insatisfação popular para pressionar o governo. "Nós somos o povo também. O povo apoiou o nosso movimento quando fomos para as ruas e agora estamos fazendo o mesmo. Temos que aproveitar o momento para ver se os políticos olham mais para a gente", disse à Efe.
O protesto seguiu pacífico pela avenida Rio Branco, com forte policiamento acompanhando todo o trajeto. Alguns policiais militares entregavam folhetos aos manifestantes pedindo paz, com os dizeres "Ajude-nos a proteger você: afaste-se dos que insistem em vandalizar uma manifestação pacífica".
ld/ma
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Moraes flexibiliza medida cautelar para autorizar Anderson Torres a cuidar da mãe com câncer
- Idosa é indenizada após passar mal e ser ignorada em farmácia do DF
- Filipinas reforçam segurança após ameaça de assassinato de vice-presidente contra presidente
- Schick marca três gols, Leverkusen vira sobre o Heidenheim e se mantém no G4 do Campeonato Alemão