Deslocados e refugiados sírios receberão menos alimentos por falta de fundos
Genebra, 18 set (EFE).- O Programa Mundial de Alimentos (PAM) anunciou nesta quinta-feira que, devido à falta de fundos, deverá cortar o fornecimento de porções alimentícias que distribui a seis milhões de sírios que sobrevivem graças à ajuda humanitária.
"Chegamos a um ponto crítico para a nossa resposta humanitária na Síria e nos países vizinhos e, a menos que recebamos financiamento adicional nos próximos dias, temo que não teremos outra solução a não ser reduzir nossas operações", afirmou por meio de um comunicado Muhannad Hadi, coordenador de urgência regional do PAM para a crise síria.
Hadi lamentou que o financiamento tenha caído justamente no momento em que se ampliou o acesso a outras partes da Síria, onde até o momento a ajuda não era possível.
"O mundo inteiro foi muito generoso ao financiar uma ajuda alimentícia essencial durante os últimos três anos e é triste pensar que não podemos contar mais com essas contribuições, que tinham dado uma certa estabilidade às vidas destas pessoas", acrescentou.
O PAM precisa de US$ 352 milhões (R$ 830 milhões) para a totalidade das operações até o fim do ano. Dessa quantia, US$ 95 milhões são voltados para as atividades no interior da Síria e US$ 257 milhões para ajudar os refugiados dos países vizinhos.
Na Síria, o Programa Mundial de Alimentos continuará a distribuir comida para mais de quatro milhões de pessoas a partir de outubro, mas em porções reduzidas. As porções representarão menos de 60% do valor nutricional recomendado, e serão ainda menores em novembro.
Para o mês de dezembro, o PAM não tem mais fundos disponíveis. Na Turquia, até 170 mil sírios poderiam ficar sem assistência já em outubro.
Na Jordânia, o valor dos bônus de comida para 440 mil refugiados será reduzido de US$ 34 a US$ 16, mas a assistência aos campos de refugiados será mantida.
O valor cairá de US$ 30 para US$ 20 no Líbano, e os pacotes de comida distribuídos aos novos refugiados serão cortados, assim como os que se distribuíam até o momento aos refugiados palestinos.
No Egito, atualmente 100 mil sírios recebem assistência. Entretanto, a partir de outubro o número de beneficiados se reduzirá a apenas 43 mil. Além disso, o valor do auxílio diminuirá de US$ 30 para US$ 15.
O programa de comida escolar para 12 mil crianças no Iraque já foi cancelado, e as 70 mil pessoas que recebem o tíquete alimentício verão a ajuda diminuir de US$ 31 a US$ 25.
Diante de tal situação, o PAM alerta que as pessoas que deixarão de receber assistência podem se transformar em vítimas de exploração, ou se verem obrigados a colocar as crianças para trabalhar, ou casar as filhas ainda menores de idade.
"Chegamos a um ponto crítico para a nossa resposta humanitária na Síria e nos países vizinhos e, a menos que recebamos financiamento adicional nos próximos dias, temo que não teremos outra solução a não ser reduzir nossas operações", afirmou por meio de um comunicado Muhannad Hadi, coordenador de urgência regional do PAM para a crise síria.
Hadi lamentou que o financiamento tenha caído justamente no momento em que se ampliou o acesso a outras partes da Síria, onde até o momento a ajuda não era possível.
"O mundo inteiro foi muito generoso ao financiar uma ajuda alimentícia essencial durante os últimos três anos e é triste pensar que não podemos contar mais com essas contribuições, que tinham dado uma certa estabilidade às vidas destas pessoas", acrescentou.
O PAM precisa de US$ 352 milhões (R$ 830 milhões) para a totalidade das operações até o fim do ano. Dessa quantia, US$ 95 milhões são voltados para as atividades no interior da Síria e US$ 257 milhões para ajudar os refugiados dos países vizinhos.
Na Síria, o Programa Mundial de Alimentos continuará a distribuir comida para mais de quatro milhões de pessoas a partir de outubro, mas em porções reduzidas. As porções representarão menos de 60% do valor nutricional recomendado, e serão ainda menores em novembro.
Para o mês de dezembro, o PAM não tem mais fundos disponíveis. Na Turquia, até 170 mil sírios poderiam ficar sem assistência já em outubro.
Na Jordânia, o valor dos bônus de comida para 440 mil refugiados será reduzido de US$ 34 a US$ 16, mas a assistência aos campos de refugiados será mantida.
O valor cairá de US$ 30 para US$ 20 no Líbano, e os pacotes de comida distribuídos aos novos refugiados serão cortados, assim como os que se distribuíam até o momento aos refugiados palestinos.
No Egito, atualmente 100 mil sírios recebem assistência. Entretanto, a partir de outubro o número de beneficiados se reduzirá a apenas 43 mil. Além disso, o valor do auxílio diminuirá de US$ 30 para US$ 15.
O programa de comida escolar para 12 mil crianças no Iraque já foi cancelado, e as 70 mil pessoas que recebem o tíquete alimentício verão a ajuda diminuir de US$ 31 a US$ 25.
Diante de tal situação, o PAM alerta que as pessoas que deixarão de receber assistência podem se transformar em vítimas de exploração, ou se verem obrigados a colocar as crianças para trabalhar, ou casar as filhas ainda menores de idade.