Primeira-ministra tailandesa se declara inocente de acusações de negligência
Bangcoc, 20 fev (EFE).- A primeira-ministra interina da Tailândia, Yingluck Shinawatra, se declarou nesta quinta-feira "inocente" da acusação da Comissão Anticorrupção de negligência do dever no plano de subsídios do arroz, crime que poderia custar a ela o cargo.
"Reafirmo minha inocência", escreveu Yingluck em seu perfil oficial no Facebook.
"Apesar de ser acusada de crimes e de ter que abandonar meu posto, como desejam as pessoas que pretendem derrubar o governo, estou disposta a cooperar para esclarecer os fatos", afirmou a primeira-ministra.
Na terça-feira, a Comissão Anticorrupção da Tailândia apresentou um processo contra a primeira-ministra interina em que a acusa de negligência do dever ao conduzir o plano de ajudas ao cultivo de arroz, uma de suas promessas eleitorais que a levaram ao poder.
Yingluck terá que se apresentar à comissão no dia 27 para escutar as acusações de gestão fraudulenta das ajudas aos arrozeiros aprovadas em 2011 e que causaram perdas milionárias ao erário.
A primeira-ministra, que afirma ter atuado com "honradez", defendeu mais uma vez as subvenções, pois elas "melhoraram o nível de vida" dos agricultores.
Para terminar sua alegação, Yingluck acusou a Comissão de ter uma "agenda oculta", por ter se apressado tanto em investigar e acusar o governo, ato que só beneficia os manifestantes que querem há meses a queda de seu executivo.
A primeira-ministra preside o comitê que regula o programa de compra de arroz de agricultores acima dos preços do mercado, o que significa um custo de 425 bilhões de bat (US$ 12, 9 bilhões) dos fundos públicos.
Estas perdas poderiam ser reduzidas com a venda de milhares de toneladas de arroz acumuladas em armazéns estatais por causa da falta de compradores, o que relegou a Tailândia ao terceiro posto como exportador mundial do cereal, atrás de Vietnã e Índia.
Os produtores do arroz protestam há semanas por causa do atraso nos pagamentos do executivo, que pediu vários empréstimos para começar a pagar o que deve aos agricultores.
O Executivo interino de Yingluck trata de finalizar as eleições, que foram boicotadas por grupos de oposição em 10% dos colégios eleitorais de todo o país, para possibilitar a formação de um novo parlamento que possa autorizar os pagamentos aos arrozeiros.
Os manifestantes anti-governo, que começaram a protestar em outubro, querem a criação de um conselho não eleito para realizar uma série de reformas antes de retornar às urnas.
"Reafirmo minha inocência", escreveu Yingluck em seu perfil oficial no Facebook.
"Apesar de ser acusada de crimes e de ter que abandonar meu posto, como desejam as pessoas que pretendem derrubar o governo, estou disposta a cooperar para esclarecer os fatos", afirmou a primeira-ministra.
Na terça-feira, a Comissão Anticorrupção da Tailândia apresentou um processo contra a primeira-ministra interina em que a acusa de negligência do dever ao conduzir o plano de ajudas ao cultivo de arroz, uma de suas promessas eleitorais que a levaram ao poder.
Yingluck terá que se apresentar à comissão no dia 27 para escutar as acusações de gestão fraudulenta das ajudas aos arrozeiros aprovadas em 2011 e que causaram perdas milionárias ao erário.
A primeira-ministra, que afirma ter atuado com "honradez", defendeu mais uma vez as subvenções, pois elas "melhoraram o nível de vida" dos agricultores.
Para terminar sua alegação, Yingluck acusou a Comissão de ter uma "agenda oculta", por ter se apressado tanto em investigar e acusar o governo, ato que só beneficia os manifestantes que querem há meses a queda de seu executivo.
A primeira-ministra preside o comitê que regula o programa de compra de arroz de agricultores acima dos preços do mercado, o que significa um custo de 425 bilhões de bat (US$ 12, 9 bilhões) dos fundos públicos.
Estas perdas poderiam ser reduzidas com a venda de milhares de toneladas de arroz acumuladas em armazéns estatais por causa da falta de compradores, o que relegou a Tailândia ao terceiro posto como exportador mundial do cereal, atrás de Vietnã e Índia.
Os produtores do arroz protestam há semanas por causa do atraso nos pagamentos do executivo, que pediu vários empréstimos para começar a pagar o que deve aos agricultores.
O Executivo interino de Yingluck trata de finalizar as eleições, que foram boicotadas por grupos de oposição em 10% dos colégios eleitorais de todo o país, para possibilitar a formação de um novo parlamento que possa autorizar os pagamentos aos arrozeiros.
Os manifestantes anti-governo, que começaram a protestar em outubro, querem a criação de um conselho não eleito para realizar uma série de reformas antes de retornar às urnas.