Ex-primeira-ministra pedirá entrada da Ucrânia na Otan se vencer eleições
A ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, disse neste domingo (25) que um dos seus primeiros passos se vencer as eleições presidenciais que estão sendo realizadas hoje será solicitar a entrada do país na Otan. Ela aparece em segundo lugar nas pesquisas com poucas chances de vitória.
Tymoshenko revelou que tem a intenção de pedir à Rada Suprema (Legislativo) que convoque um referendo sobre a entrada da Ucrânia na Aliança Atlântica para 15 de junho. A Rússia se opõe ao ingresso do país vizinho na Otan.
Ao contrário de seu grande rival, o oligarca Petro Poroshenko, a carismática política preferiu votar em sua cidade natal, Dnipropetrovsk, e em seguida retornou para a capital Kiev.
"Votei por uma Ucrânia livre e democrática defendida com suas vidas pelos heróis do Maidan. Votei por uma Ucrânia europeia que pode chegar a ser um Estado potente e membro de pleno direito da União Europeia (UE)", afirmou.
Esta é a segunda vez que Tymoshenko concorre à presidência: a primeira foi em 2010 e na ocasião ela foi derrotada no segundo turno por Viktor Yanukovich, que foi deposto do cargo neste ano.
Tymoshenko apresentou sua candidatura pouco após ser reabilitada pelas novas autoridades de Kiev, após ser perdoada de uma pena de sete anos de prisão. A ex-primeira ministra tinha sido condenada por abuso de poder.
Poroshenko também defende a entrada da Ucrânia na UE, mas prometeu normalizar as relações com a Rússia em um prazo de três meses se for eleito presidente.
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